Movin' Up de casa nova!

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Written on 14:18:00 by Maurício Angelo

Se você chegou ao site através do endereço .blogspot.com, acesse a Revista Movin' Up na sua nova casa e layout:

www.revistamovinup.com

Abraço!

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Crimidéia # 02

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Written on 09:05:00 by Maurício Angelo

Como o primeiro foi um programa-piloto, digamos, a estréia pra quebrar o gelo... apenas 3 dias após o debut do podcast aqui da casa, sai o segundo programa!
Alguns ajustes, outras experimentações e pouco-a-pouco vamos tornando tudo melhor.

Nesta edição:

O fracasso do Brasil nas Olimpíadas
O ano de Paulo Coelho (?)
A retomada de Pantanal (e o porquê de seu sucesso)

Músicas:

White Stripes – Rag & Bone (Introdução)
Funkadelic – Maggot Brain (BG 01)

Bellrays – One Big Party
Morphine – A Good Woman Is Hard To Find
Jorge Ben – Gostosa

Soft Machine – Bundles (BG 02)
Area – Arbeit Machet Frei (BG 03)

Gang Of Four – Damaged Goods
Morrissey – You Have Killed Me
Ministry – Roadhouse Blues

Confira direto no servidor: www.crimideia.podomatic.com

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Podcast Crimideia #01

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Written on 21:47:00 by Maurício Angelo

Sempre gostei da idéia de podcast's. Mini-programas de rádio online, disponíveis num streaming rápido e tratando daquilo que se desejar.
Estréio então agora o primeiro podcast da Movin' Up, intitulado "Crimidéia".

Crimidéia é um termo surgido da obra "1984", de George Orwell, e simboliza aquilo que ia de encontro às idéias do Partido, do estabelecido, o imposto e o ordinário. Crimidéia é desafio, autenticidade, ousadia.
O Podcast fala não só de música mas também de outros temas como literatura e comportamento permeados dentro da crítica musical. Confira!

Músicas desta edição:

Nuda - Deus, às Estéticas
Rufus Wainwright - Poses
Morcheeba - Au Dela (Feat. Manda)
Wilco - On And On And On

Você pode também acessar o site direto do podcast:
http://crimideia.podomatic.com/

Assine o feed: http://crimideia.podomatic.com/rss2.xml

Confira!




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Muse e bons nomes nacionais no segundo dia do Porão

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Written on 16:44:00 by Maurício Angelo

O segundo dia do Porão do Rock prometia não só uma programação mais variada, como bandas melhores, mesclando medalhões com novos nomes da cena independente que renovaram a música alternativa brasileira, provando que é possível ser "indie" sem prejuízo de sonoridade, organização, relacionamento com o público, etc.





No Palco Pílulas, às 17h, ainda com quase ninguém na arena, o - temos um nome engraçadinho - Gilbertos Come Bacon abriu os trabalhos apresentando um som que ainda não se decidiu o que quer ser: hardcore, reggae, hip-hop, rock, pop, música latina...sobrando energia e, na maioria das vezes, pedindo alguns ajustes.





O público ainda começava a chegar quando o Vai Thomaz no Acaju, combo entre Gabriel Thomaz, vocalista do Autoramas e parte dos integrantes do Móveis Coloniais de Acaju, uma das melhores bandas do Brasil atualmente, subiram no Palco Principal. Difícil imaginar uma abertura melhor. Junto a Gabriel, André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, escaleta e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (baixo), Leonardo Bursztyn (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor), Renato Rojas (bateria) e Xande Bursztyn (trombone) tocaram músicas do seu compacto em vinil lançado em 2007, auto-intitulado, como "Família Que Briga Unida Permanece Unida", "O Sol Eu Não Sei" e "Stock Car Theme" - uma divertida brincadeira vocal. Diversão, aliás, foi o tom do show, com o ótimo naipe de metais em "alta voltagem" do Móveis e participações de convidados especiais da cena de Brasília. Uma das mais empolgantes e suculentas apresentações do Porão.





Colocado em seqüência não à toa, o mesmo pode ser dito sobre os cariocas do Canastra, big band um pouco mais enxuta e com uma deliciosa mistura de samba, mpb, rock, jazz, surf music e todo um swing bem particular, demonstrado também nas ótimas letras. Com músicas de seus dois discos, "Traz A Pessoa Amada Em Três Dias" (2004) e "Chega De Falsas Promessas" (2007), o Canastra provou porque é um dos nomes mais adorados da cena atual. Som redondo, banda entrosada e músicas que já são cantadas pela platéia, como "Motivo De Chacota", "Chevette Vermelho", "Meu Capuccino", "Miss Simpatia" e "Quando Sim Quer Dizer Não". Destaque para a presença notável do baixo acústico de Edu Vilamaior. E se a abertura foi com uma maravilhosa versão instrumental do Hino Nacional, o fim ficou com a execução do riff de "Back In Black", do AC/DC. Algo como "um dos melhores shows nacionais que se pode querer".





Depois, os locais do Sapatos Bicolores trouxeram seu rock genérico que não empolgou muita gente. Enquanto isso, no Pílulas, o Super Stereo Surf mostrou que pode ir um pouco mais longe com seu som gostoso de ouvir e melodias bem construídas. E aí tivemos o eletrônico de Lucy And The Popsonics, o sempre bom "rrrrrrock" do Autoramas, muito bem recebido pelo público, a mistura do Mundo Livre S/A e o "hyper rock" pretensioso do Supergalo.




Por último, a baiana Pitty, com uma banda já acostumada ao palco que se saiu melhor do que o esperado, assim como a própria demonstrou que é dona do público e manda muito bem naquilo que se propõe a fazer.



Mas todos queriam mesmo era os britânicos do Muse. Camarote lotado - ao contrário do dia anterior - e público num frisson assombroso para quem até dois anos atrás só era conhecido no Brasil pelo círculo diminuto dos indies anglófilos doentios.



Felizmente, todo o reconhecimento da imprensa e o oba-oba dos fãs justifica-se pela discografia do grupo. Se já se convencionou considerá-los de "difícil classificação" (não por acaso), resta atestar que, de fato, Mathew Bellamy (voz/guitarra), Christopher Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria) são um corpo estranho no mainstream do pop mundial. Altas doses de progressivo e metal, falsetes descarados que funcionam, o paradoxo da grandiloqüência expressa por um power trio afinado cobertos por um invólucro de pop e toques eletrônicos. Alcançaram o topo sem praticar o óbvio, construindo uma identidade musical singular, trazendo a mente um pouco do melhor produzido nas décadas de 70, 80 e 90, com músicos completos, técnicos e intensos ao vivo, ajudados pela estrutura gigante e extremamente profissional por trás.





Sendo impossível trazer ao Brasil todo o aparato demonstrado no recém-lançado CD/DVD H.A.A.R.P, ao vivo em Wembley, o telão, balões gigantes, confetes e foguetes de CO2 foram o suficiente para encantar a platéia. Mas fora o hi-tech e o espetáculo, a música se destaca por si. Considerados o melhor grupo ao vivo do mundo pela imprensa inglesa, o posto pelo menos está em boas mãos - independente de ser questionável. Não fazem apenas um show, mas um verdadeiro concerto neo-prog/pop/metal tecnológico cheio de improvisos, com um espírito notável de uma autêntica banda ao vivo, ao inverso de 90% da cena, indo além do básico para embolsar alguns milhares de dólares.



"Knights Of Cydonia", uma das mais prog do repertório, abriu a noite para êxtase dos 17 mil presentes. E se em estúdio eles já mais que flertam nitidamente com o metal, no palco o peso é assombroso, sendo um convite ao headbanging, a exemplo do que o próprio Bellamy faz às vezes. E se o vocalista vai do falsete extremo ao mais grave e natural com facilidade - e convencendo - na guitarra coloca muita (mas muita) distorção e efeitos, complementado por um pad exclusivo acoplado à guitarra, além de sintetizadores e todo um leque de opções muito bem utilizadas, que encontram nos teclados de Morgan Nichols (músico contratado), o suporte ideal.



"Black Holes & Revelations", o último trabalho, de 2006, foi a base do show, indo desde a ampla "Map Of The Problematique" até a dance "Supermassive Black Hole", que ao vivo é aceitável apesar de contar pouco com a minha simpatia. Do álbum, baladas como "Invincible", que tem um refrão tão piegas que chega a ser corajoso e a ótima "Starlight" foram os momentos ideais para o "vamos cantar todos juntos".



Na verdade, a maioria das composições têm espaço e apelo para que o público se una a voz de Bellamy: poucas vezes a música pop foi tão bem costurada com o peso e quebradeiras típicas do prog e do metal, como comprovaram "Butterflies & Hurricane", "Stockholm Syndrome" - estupenda - e "Hysteria".





Da tríade de intocáveis vieram "New Born", "Time Is Running Out" e "Plug In Baby", não só algumas das melhores como três das minhas preferidas da banda, exemplos perfeitos que de certa forma resumem o que é o Muse. Junte a estas "Feeling Good" e seu piano marcante, contando com uma atuação inesquecível do vocalista.



O fim, com "Take A Bow", deixou a sensação de que poderíamos ficar ali por pelo menos mais uma hora e conferir ausências sentidas como "Apocalypse Please", "Sing For Absolution", "Bliss", "Space Dementia" e "Muscle Museum", dentre outras. Mas tudo bem, na certa voltarão ao país e com um novo CD pra divulgar. Em 4 trabalhos sólidos o Muse alcançou o topo do mundo com uma música bem menos comercial que a maioria dos que costumam ocupá-lo. O único pecado é, às vezes, cair na megalomania sonora desmedida. Mas de um jeito que até eventuais deslizes dão motivos para serem perdoados. A banda é muito (muito) boa, e nada indica que deixará de sê-la. Mesmo para qualquer um com má-vontade, o show fez mais que cumprir as expectativas.



E o saldo final do Porão do Rock foi um festival muito bem organizado, com dois palcos principais revezando-se sem atrasos nas apresentações (uma raridade), um lounge interessante entre eles no camarote, ingressos baratos, estrutura adequada para quem estava na pista e uma seleção de bandas brasileiras que, apesar de boa, pode melhorar bastante. O evento cresceu a ponto de investir em atrações internacionais de peso (e portanto mais caras), trazendo ao país um grupo no auge, não na entre-safra ou já esquecido (outra raridade). Longe da perfeição, óbvio, mas o suficiente para estar entre os principais eventos do calendário nacional. Que venha a edição 2009!



Links:



Oficial: www.poraodorock.com.br



Nacionais:



www.myspace.com/gilbertoscomebacon


www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br


www.myspace.com/canastra


www.sapatosbicolores.com.br


www.myspace.com/superstereosurf


www.myspace.com/lucyandthepopsonics


www.myspace.com/autoramas


www.myspace.com/mundolivresa


www.myspace.com/supergalo


www.pitty.com.br



Muse: www.myspace.com/muse



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Suicidal Tendencies encerra com fôlego o primeiro dia do Porão do Rock 2008

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Written on 14:30:00 by Maurício Angelo

A 11º edição do Porão do Rock começou ontem com casa cheia até o fim e uma organização praticamente impecável. Shows no horário, tranqüilidade, estrutura exemplar e ótimas condições para todos os presentes neste que é um dos maiores festivais do país. O dia heavy do evento mesclou nomes do hardcore e do metal como Mukeka Di Rato, Almah, Black Drawing Chalks, Macakongs 2099, MQN e DFC.


Já o Matanza, fez apresentação eficaz o suficiente para ter o público na mão, cantando “clássicos” como “A Arte do Insulto”, “Ressaca Sem Fim”, “Ela Roubou Meu Caminhão”, “Clube Dos Canalhas”, “Eu Não Gosto de Ninguém” e “Bom É Quando Faz Mal”. O melhor show nacional da noite naquela que provavelmente é uma das bandas brasileiras mais felizes em criar uma identidade conceitual aprovada e adorada pelos fãs. A exemplo, em escala mundial, dos headliners.

Aliás, foi preciso esperar até as 02:20 h da manhã para ver Mike Muir (vocal), Mike Clark (guitarra), Dean Pleasants (guitarra), Steve Brunner (baixo) e Dave Hidalgo Jr. (bateria) entrarem no palco. Mas o hino “You Can’t Bring Me Down” mandado logo de cara deu o tom da celebração coletiva que o show do Suicidal Tendencies se tornou.

Um dos poucos nomes que conseguiram alcançar o status de se tornarem não só um grupo, mas uma instituição – influenciando diretamente o comportamento, as idéias e o vestuário de seus fãs, além de fincarem os pés com o quase inquestionável título de melhor banda de crossover da história, o SxTx mostrou uma vitalidade impressionante para quem tem mais de 25 anos de carreira.


Se a idade pesa e a forma física já não é a de antes, Mike Muir não dá a mínima e continua com a presença monstruosa que o consagrou como um dos frontmans mais carismáticos (e respeitados) que se têm notícia. O duo de Clark e Pleasants nas guitarras entregou uma execução limpa e inspirada, com os solos certeiros e riffs explosivos que puxavam rodas insanas de pogo entre os 15 mil presentes. Steve Brunner já está adaptado e não compremete o difícil posto de baixista do Suicidal, tendo entrosamento satisfatório com o recém-integrado Dave Hidalgo Jr. na bateria.

Com toda a discografia bem representada no set-list, os clássicos dominaram. Apresentação old-school sem cheiro de naftalina: “Subliminal”, “War Inside My Head” – inesquecível e “I Hate You Better” confirmaram a ótima forma, sendo a mistura perfeita, e genuína, de metal, hardcore e funk.

Na última, “Pledge Your Allegiance”, Muir começou a chamar alguns fãs para subir ao palco, o que acabou se transformando rapidamente numa invasão, surpreendentemente bem sucedida. A visão, no mínimo curiosa, é símbolo da “atitude” – palavra que no caso deles pode ser usada sem receio – que sempre os caracterizou, e continua presente.

Difícil imaginar um final mais apropriado para uma banda que consegue transformar um show em uma arena de grandes proporções numa celebração intimista entre amigos. Que venha o novo CD – o primeiro após 8 anos.

O Porão do Rock continua hoje com uma programação mais pop, culminando no aguardado encerramento dos britânicos do Muse.

www.poraodorock.com.br

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Tom Araya cogita fim do Slayer

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Written on 15:16:00 by Maurício Angelo


O Slayer, que tive a oportunidade de conferir ao vivo em 2006, é inegavelmente uma das maiores bandas de metal de todos os tempos. Agora, Tom Araya, vocalista e baixista do grupo, revelou à revista inglesa NME e ao site ThrashHits que a banda pode estar chegando ao fim.

Araya disse que há a possibilidade do grupo se separar após o lançamento do próximo álbum. A banda tem contrato para lançar mais dois registros com a American Recordings, mas sinaliza que este pode ser o último.

Segundo Araya: “vamos colocar desta maneira: este é o nosso último trabalho em parceria com Rick Rubin. Quando nós negociamos com ele pela primeira vez em 1986, nunca pensamos até quando isto duraria, apenas começamos a trabalhar juntos desde então”.

Ele revelou que a banda está bastante produtiva no momento, escrevendo material para o próximo álbum, e o futuro do grupo será decidido somente após o lançamento. Falando ao site (www.thrashhits.com), Araya disse que a banda está trabalhando em novas idéias no momento apenas para terem uma noção de como as composições soarão. Kerry King e Jeff Hanemman estão produzindo juntos, e Araya não sabe ainda qual será o resultado disto daqui a dois meses. Para ele, “apenas quando estivermos todos juntos poderemos discutir o futuro da banda”.

O vocalista concluiu dizendo que acha estranho ficar velho e permanecer no palco, não sendo uma boa combinação: “ver um homem de 50 anos de idade bangeando ao vivo me deixaria um pouco constrangido. Se eu estivesse assistindo a algo assim, pensaria, ‘cara, você está um pouco velho demais para isto, não? Você vai ter um colapso!’.”

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Porão do Rock 2008

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Written on 16:09:00 by Maurício Angelo


Acima, a programação completa do Porão do Rock 2008 e abaixo o perfil das principais bandas. Muse, Suicidal Tendencies e alguns dos melhores nomes nacionais por ingressos que vão de R$ 10 a R$ 60? Imperdível.


BANDAS INTERNACIONAIS


MUSE (Inglaterra) -


Formado por amigos de escola na cidade de Teignmouth, o trio inglês faz uma fusão de indie rock e eletrônica com influências de rock pesado e progressivo. Ganhou o batismo definitivo em 1997, depois de ter outros nomes, como Gothic Plague, Fixed Penalty e Rocket Baby Dolls. Em 1998, saiu o primeiro EP, Muscle Museum, seguido, no ano seguinte, do álbum Showbiz. Desde então foram mais quatro discos de estúdio - Origin of Simmetry (2001), Hullabaloo (2002), Absolution (2003) e Black Holes and Revelations (2006). Em março deste ano, a banda lançou o CD e DVD ao vivo Haarp, gravado a partir de um grande show realizado no estádio de Wembley, em Londres. Conhecido por performances vigorosas e apoteóticas, o Muse é bastante requisitado para tocar em festivais na Europa e Estados Unidos, como Slane Castle (Irlanda), Reading (Inglaterra) e na edição 2008 do Rock in Rio Lisboa (Portugal). Já passou pela Austrália e Japão e chega pela primeira vez à América do Sul para uma série de sete shows, três deles no Brasil. No Porão do Rock, em Brasília, tocará no Palco Principal no dia 2 de agosto (sábado), encerrando a 11ª edição do festival.


Formação:


Mathew Bellamy (guitarra e voz), Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria).


Mais informações:


www.muse.mu




SUICIDAL TENDENCIES (EUA) -


É um patrimônio do rock skatista norte-americano e seu crossover punk/hardcore/thrash metal. Formado em 1981 na cidade de Venice (Califórnia), tem na figura carismática do vocalista Mike Muir (e sua indefectível bandana azul) a marca registrada. Entre idas e vindas, mudanças de integrantes e projetos paralelos, o grupo já gravou 13 discos de estúdio - com destaques para Join the Army (1987), Controlled by Hatred/Feel Like Shit...Deja Vu (1989), Possessed to Skate (1990), The Art of Rebellion (1992), Still Cyco After All These Years (1993) e Suicidal for Life (1994) - e planeja lançar material novo em 2008, quebrando silêncio fonográfico de quase oito anos. Volta ao Brasil para se apresentar dia 1º de agosto (sexta-feira), no Palco Principal do Porão do Rock. Em 1997, já havia tocado em Brasília, no extinto Gran Circo Lar.


Formação:


Mike Muir (voz), Mike Clark e Dean Pleasants (guitarras), Steve Brunner (baixo) e Ron Brunner Jr. (bateria).


Mais informações


: www.suicidaltendencies.com


KILL KARMA (Espanha) -


O que podem ter em comum espanhóis, alemães e brasileiros? No caso dos integrantes da banda Kill Karma, o gosto pelo pós-punk, pelo rock alternativo americano e pela experimentação. Depois de se esbarrarem em Madri, Espanha, em 2004, os membros do grupo, entre eles o baterista brasiliense André Garcia, decidiram se unir para criar própria fórmula pop. O resultado é o disco Kill Karma, lançado em junho deste ano na Espanha e Alemanha, editado pelos selos independentes Daddykate e Motor Digital, ligado à gravadora Motor Music, de Berlim, uma das mais respeitadas daquele país. Com letras em espanhol, o álbum foi gravado em estúdios de Madri, Munique e Brasília. E poderá ser conferido pelo público brasileiro em três shows pelo país (Belo Horizonte, Brasília e São Paulo), entre o final de julho e começo de agosto. No Porão do Rock, toca no dia 1º de agosto (sexta-feira) no Palco Pílulas.


Formação:


José María del Corro (voz e guitarra), José Manuel Fernández (voz e guitarra), Markus Lutz (teclados), Thomas Lutz (baixo) e André Garcia (bateria). Mais informações: www.killkarma.com


PAPIER TIGRE (França) -


Formado em janeiro de 2006 na cidade de Nantes, o trio de indie rock é composto por músicos de outros projetos musicais como Argument, Slok, Room 204 e The Patriotic Sunday e faz um som que nos remete a nomes como Fugazi, Gang of Four, Q and not U e The Ex. Com letras em inglês e sem um baixista entre os integrantes, tem um disco homônimo, com oito faixas, lançado em abril de 2007 pelo selo francês Effervescence. Pela primeira vez no Brasil, fará uma série de quatro shows, abrindo a miniturnê nacional pelo Palco Principal do Festival Porão do Rock, em Brasília, no dia 2 de agosto (sábado).


Formação:


Eric Pasquereau (voz e guitarra), Arthur de La Grandiere (guitarra) e Pierre-Antoine Parois (bateria).


Mais informações


: www.myspace.com/papiertigre


THE TANDOORIS (Argentina) -


O grupo formado em Buenos Aires toca punk e garage rock e está na estrada desde 2001. Estreou fonograficamente em 2002 no EP-split South American Teenage Garage Punk (ao lado de Los Peyotes, Elio & The Horribles e da uruguaia Supersónicos), pelo selo espanhol Butterfly Records. No ano seguinte, lançou o primeiro disco cheio, Walking Blind, sucedido, em 2005, por Science Fiction Guaranteed. Agora, como quarteto, assim como os Ramones, seus integrantes adotaram o pseudônimo Tandoori como "sobrenome". No Porão do Rock, a banda toca no sábado, dia 2 de agosto, no Palco Principal. Formação: Johnny "El Científico" Tandoori (voz e baixo), Darío "El Taurino" Tandoori (voz e guitarra), Marcelo "El Marqués" Tandoori (guitarra) e David "La Maquina Sexual" Tandoori (bateria e percussão).


Mais informações:


www.thetandooris.com.ar





BANDAS NACIONAIS


ALMAH (SP) -


O Almah começou como um trabalho solo de Edu Falaschi, líder do Angra, e teve o disco de estréia lançado mundialmente em março de 2007. Além de atuar como vocalista, Edu produziu, compôs todas as músicas e letras, gravou os violões e teclados e criou os arranjos de vozes, guitarra, baixo, bateria, teclados e orquestra. E contou com as participações de músicos de renome internacional, como Casey Grillo (baterista do Kamelot), Emppu Vuorinen (guitarrista do Nightwish) e Lauri Porra (baixista do Stratovarius), além de convidados ilustres como Mike Stone (guitarrista do Queensrÿche), Edu Ardanuy (guitarrista do Dr. Sin), entre outros. No momento, o Almah está em plena produção do segundo disco, a ser lançado até setembro deste ano, e que contará somente com músicos brasileiros - entre eles, o guitarrista brasiliense Marcelo Barbosa (Khallice e Zero10) e o baixista Felipe Andreoli, do Angra. No Porão do Rock, toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Edu Falaschi (voz), Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber (guitarras), Felipe Andreoli (baixo) e Marcelo Moreira (bateria).


Mais informações: www.almah.com.br



AMP (PE) -


Rock and roll amplificado, bem cantado, bem tocado, bem pesado. Tudo no volume máximo. Com apenas dois anos de existência, a pernambucana AMP poderia passar despercebida, mas existem alguns detalhes que fazem a diferença. Djalma e Dudu já integraram o Astronautas, grupo competente e reconhecido no cenário independente brasileiro. Além disso, está por vir o primeiro álbum da banda, captado no estúdio da Cogumelo Produções e mixado na Toca do Bandido, estúdio carioca fundado pelo saudoso Tom Capone. O disco tem a produção do renomado Iuri Freiberger (Tom Bloch), que acumula trabalhos com MQN, Mechanics, Frank Jorge e Walverdes, entre outros. A mistura de influências, que vão do rockabilly ao punk, passando pelo stoner rock e hard rock, ganha uma qualidade indescritível, que serve como um selo de garantia. Apesar de ter nascido num dia 1º de abril, a AMP é rock de verdade, sem firulas. No Porão do Rock, a banda toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Pílulas de 2 de agosto (sábado).


Formação:


Capivara (voz e guitarra), Djalma (voz e guitarra), Dudu (baixo) e Crika (bateria).


Mais informações:


www.myspace.com/amprockrecife



ASTROS (SP) -


A piada já vem no nome e não é por acaso. Deve ser quase impossível escapar das gozações e dos autógrafos em vinis da banda a qual Juninho (ex-Juninho Bill), vocalista do Astros (na estrada desde 2004), participava nos anos 80. É que ele fazia parte do Trem da Alegria, aquele projeto infantil que cantava sucessos como Piuí Abacaxi e Fera Neném. Agora, Juninho está ao lado de dois ex-integrantes do extinto grupo brasiliense Rumbora, o guitarrista Biu e o baterista Fabrício. E eles tocam rock, claro! O som é simples, direto, sem firulas eletrônicas, mas com muitas citações sonoras que vão de um punk sutil ao proto funk. No palco é possível ouvir influências díspares de Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Mars Volta e Cachorro Grande. Mesmo crescido, o performático, autêntico e engraçado Juninho continua sendo chamado de "o cara do Trem da Alegria", mas pouco se importa. Prova disso é o título da última música do homônimo disco de estréia do grupo paulista, lançado em 2005: Trem da Alegria, uma balada sobre amor e dor de dente. No Porão do Rock pela primeira vez, a banda se apresenta no Palco Pílulas na sexta-feira, 1º de agosto.


Formação:


Juninho (voz), Biu (guitarra), Bruno (baixo) e Fabrício (bateria)


Mais informações:


www.myspace.com/astrosbrasil



AUTORAMAS (RJ) -


O trio carioca começou em 1997. O brasiliense Gabriel Thomaz (guitarra e voz), após o fim da antiga banda Little Quail & the Mad Birds - e de fazer sucesso como compositor de hits dos Raimundos e do Ultraje a Rigor -, chegou ao Rio de Janeiro e chamou os amigos Bacalhau (bateria, ex-Planet Hemp) e Simone (baixista, ex-Dash) para fazer um som batizado em bom português como "rock para dançar". Uma mistura da surf music dos anos 60, new wave dos anos 80, influências de Jovem Guarda e a energia do punk, com guitarras de timbres únicos, baixo distorcido e batidas dançantes. Em 2000 saiu o primeiro CD, Stress, Depressão & Síndrome do Pânico, produzido por Carlo Bartolini e lançado pelo selo Astronauta, da Universal Music. A turnê nacional culminou com a presença do trio na Tenda Brasil do Rock in Rio 3, em janeiro de 2001. O segundo álbum, Vida Real, foi lançado no fim de 2001 e rendeu a primeira turnê internacional. Em 2003, veio o terceiro CD, Nada Pode Parar os Autoramas, pela Monstro Discos, de Goiânia, que ganhou os prêmios London Burning de Música Independente nas categorias "melhor banda" e "melhor disco", além de convites para os principais festivais do país. No final de 2004 houve uma mudança de formação, com a entrada da baixista Selma Vieira. Em 2005, o clipe da música Você Sabe conquistou três prêmios no Vídeo Music Brasil (VMB), da MTV. Em maio de 2007, após shows pela Europa, a banda lançou o quarto CD, Teletransporte, pela gravadora Mondo 77. E concorreu ao VMB com o videoclipe de Mundo Moderno. Em março deste ano, mais uma mudança, com a entrada da carioca Flávia Couri no lugar de Selma Vieira. No Porão do Rock, toca pela terceira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).


Formação:


Gabriel Thomaz (voz e guitarra), Bacalhau (bateria) e Flávia Couri (baixo).


Mais informações: www.uol.com.br/autoramas



BLACK DRAWING CHALKS (GO) -


O Black Drawing Chalks é, antes de tudo, uma banda de rock. Uma idéia fermentada desde 2005 na cabeça de quatro garotos. A receita é misturar as mais diversas influências e chegar a um som cru e dançante. As letras, em inglês, não vão muito além do essencial: bebidas e mulheres. Em 2006, a banda lançou uma demo disponível apenas pela Internet. No ano passado, saiu o primeiro disco, com 10 músicas. No Porão do Rock pela primeira vez, toca na sexta-feira, 1º de agosto, dentro do Palco Pílulas.


Formação:


Denis De Castro (baixo), Douglas De Castro (bateria), Renato Cunha (guitarra) e Vitor Rocha (guitarra e voz).


Mais informações:


www.myspace.com/blackdrawingchalks





CANASTRA (RJ) -


A banda carioca decidiu apoiar um pé no dixieland e outro nos sambinhas elegantes dos mais tradicionais compositores brasileiros. O gourmet dessa combinação irresistível entre as melodias do jazz de New Orleans e o swing faceiro da MPB é o compositor, vocalista e guitarrista Renatinho Martins (ex-Acabou La Tequila), que acrescenta ainda à receita algumas pitadas de country e surf music. Os arranjos e a performance enérgica dos músicos reveste composições originalíssimas com o espírito das big bands. Resgata o humor maroto dos tempos de cariocas ilustres como Noel Rosa e Ari Barroso, com um toque de tempero cajun. Na estrada desde 2001, o grupo lançou dois discos: Traz a pessoa amada em três dias (2004) e Chega de falsas promessas (2007). Este ano, o grupo passou a contar com a bateria de Rodrigo Barba, do Los Hermanos. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).


Formação


: Renatinho Martins (guitarra voz), Edu Vilamaior (baixo acústico e voz), Fernando Oliveira (guitarra e trompete), Marco Serra Grande (trombone) e Rodrigo Barba (bateria).


Mais informações:


www.myspace.com/canastra


MADAME SAATAN (PA) -


Uma das maiores revelações do Norte do país tem nome: Madame Saatan. É uma massa sonora que mistura metal com influências regionais, blues e MPB, letras surpreendentes aliadas a uma performance explosiva. Uma mistura musical que vem dado certo e que pode ser confirmada em seu homônimo disco de estréia, lançado em 2008 por um pool de selos independentes: Ná Records (PA), Cubo Discos (MT), Fósforo Records (GO) e Fora do Eixo (MT). A banda ainda conta com um diferencial extra: a cantora Sammliz, dona de uma voz potente, particular e exuberante, fora dos padrões do metal. Em cinco anos de estrada, participou dos principais festivais realizados no Pará (Se Rasgum no Rock, BelRock, Expresso do Rock e Grito Rock) e em outros estados (Mada-RN, Varadouro-AC, Calango-MT, PMW-TO, Bananada-GO), conquistando matérias com grande repercussão nas críticas de jornais e revistas de circulação nacional. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Sammliz (voz), Ícaro Suzuki (baixo), Edinho Guerreiro (guitarra) e Ivan Vanzar (bateria).


Mais informações


: www.madamesaatan.com



MALDITA (RJ) -


A guitarra nervosa de Lereu somada às pancadas certeiras da bateria desenfreada de Vidaut, ao baixo pulsante e marcante de Magrão, aos efeitos na medida dos teclados de Léo e, por fim, à voz cavernosa de Erich formam uma maldita banda, ou melhor, a banda Maldita. Desde 2004, esses cariocas estão na estrada e já possuem dois CDs: Mortos ao amanhecer (2005) e Paraíso Perdido (2007), produzido por Pedro Burckauser, que remete ao épico Paradise lost de John Milton, poeta inglês do século 17. A obra de Milton fala da tentação motivada por Satã (da lenda judaico-cristã de Adão e Eva) que, conseqüentemente, expulsou o Homem do Paraíso. Ou seja, o eterno conflito entre Deus e o livre arbítrio. Em português, as frases remetem a simbolismos diversos, indo da mitologia greco-romana a assuntos ligados à política dos dias atuais. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Pílulas do dia 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Erich (voz), Lereu (guitarra), Vidaut (bateria), Magrão (baixo) e Léo (teclados)


Mais informações: www.bandamaldita.com.br




MATANZA (RJ) -


Formado no Rio de Janeiro em 1998, o Matanza partiu da proposta de tocar música country americana antiga em ritmo hardcore, o chamado "countrycore". Desde então, até a gravação do primeiro disco, Santa Madre Cassino, em 2001, pela extinta Abril Music, muitas influências foram assimiladas. O que era inicialmente uma mistura de Johnny Cash com Ramones, acabaria destilando Slayer, Mike Ness e Reverend Horton Heat em altos teores. Isso se tornaria bastante evidente no álbum seguinte, de 2003, Música para beber e brigar, lançado pela Deckdisc. Em 2005, contrariando todas as regras de estratégia de mercado, chegou às lojas To hell with Johnny Cash, um disco em tributo à obra do ídolo maior. Apenas músicas escritas pelo próprio Cash, no período inicial de sua carreira (1955 a 1958) foram selecionadas. Foi o primeiro produto de um artista nacional lançado em formato dual-disc no Brasil. Em outubro de 2006, o Matanza soltou o quarto disco, A arte do insulto. É um manifesto do saco-cheio diante de uma sociedade moralista, hipócrita, burra, da qual apenas o sarcasmo liberta. A turnê de divulgação, até a presente data, já levou o Matanza às cinco regiões do país, praticamente a todas as capitais e somou, em 2007, quase 100 apresentações, incluindo a gravação do primeiro DVD ao vivo, lançado em abril deste ano. No Porão do Rock toca pela terceira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).


Formação


: Jimmy (voz), Donida (guitarra), China (baixo) e Jonas (bateria).


Mais informações: www.matanza.com.br



MQN (GO) -


Mítica banda do circuito independente brasileiro, a MQN completou, em 2008, 11 anos de shows incendiários e discos envenenados, com letras em inglês. O grupo goiano tem em seu currículo participação em quase todos os grandes festivais nacionais, como Abril Pro Rock, Porão do Rock, Goiânia Noise Festival, Curitiba Pop Festival, Coca Cola Vibe Zone, entre muitos outros. Já realizou três turnês internacionais e dividiu palco com Deep Purple, Buzzcocks, Mudhoney, Man or Astroman?, ...And You Will Know Us About The Trail of Dead, Sepultura, Superchunk, Nebula, Watts, Los Natas e muito mais. Entre diversas coletâneas, singles, EPs e splits, o MQN gravou dois discos cheios: Hellburst (2002) e Bad Ass Rock and Roll (2005). No momento está se dedicando a lançar músicas apenas pela Internet, disponíveis para download gratuito em seu site oficial, as chamadas MQN Fuck CD Sessions. Os mais recentes "petardos" são os singles Breakin´ Crystal Stones e Electrify. Como se não bastasse, seu vocalista, Fabrício Nobre, é presidente da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e um dos sócios do selo e produtora goiana Monstro Discos, responsável pela organização de festivais como Goiânia Noise e Bananada. No Porão do Rock, o MQN toca pela terceira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira).


Formação


: Fabrício Nobre (voz), CJ (guitarra), Vasquez (baixo) e Miranda (bateria). Mais informações: www.mqn.com.br


MUNDO LIVRE S/A (PE) -


Da infância e adolescência em Jaboatão (PE), veio uma das futuras paixões de Fred Zero Quatro: na vitrola da sala de estar, Jorge Ben já fazia o futuro vocalista e letrista delirar com sua alquimia de samba, rhythm and blues, baião e o que mais viesse. O tédio dos anos 80 deixou a raiva do punk amadurecer e se transformar num cinismo calculado, que deu lugar, em 1984, ao Mundo Livre S.A., destinado a ridicularizar a Guerra Fria revisitada da era Ronald Reagan e as engrenagens da indústria do disco. Mas foi só no início da década de 90 que Fred encontrou, através de amigos comuns (Chico Science, Jorge Du Peixe e outros), os alicerces para construir o movimento musical que se convencionou chamar de manguebeat. Fred escreveu o primeiro manifesto do movimento e, com o Mundo Livre, desenvolveu sua peculiar mistura de samba e punk-rock. Em 1994 saiu o disco de estréia, Samba Esquema Noise. Depois vieram Guentando a Ôia (1996), Carnaval na Obra (1998), Por Pouco (2000), O Outro Mundo de Manuela Rosário (2003) e Bêbadogroove (2005). Em 2008, a banda soltou a coletânea Combat Samba, pela DeckDisc, com apenas uma canção inédita, Estela. Hoje, o Mundo Livre S/A é uma unanimidade na música brasileira do novo milênio. As letras de Zero Quatro, narrando com rara poesia assuntos tão diversos como a globalização, as desventuras do Timor Leste ou as musas de biquini branco, estão entre as melhores do pop nacional. No Porão do Rock, o Mundo Livre S.A. toca pela segunda vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).


Formação:


Fred Zero Quatro (voz, guitarra e cavaquinho), Bactéria Maresia (guitarra e teclados), Fábio Malandragem (baixo), Tony Regalia (bateria) e Marcelo Pianinho (percussão). Mais informações: www.myspace.com/mundolivresa


MUKEKA DI RATO (ES) -


Desde 1995, os capixabas do Mukeka di Rato vem espalhando seu punk rock/hardcore aliado às letras sarcásticas e críticas. A combinação altamente explosiva tem dado certo: sarcasmo + bases rápidas e pesadas x vocais velozes (alternando entre gutural, esganiçado e impúbere). A fórmula já rendeu uma consolidada carreira no cenário independente, que inclui os discos Pasqualin na Terra do Xupa-Kabra (1997, lançado pelo extinto selo brasiliense RVC Discos), Gaiola (1999), Acabar com Você (2001) e Máquina de Fazer (2004). Sem falar em shows pelo país, a presença em festivais tradicionais e lançamentos no exterior, em países como Estados Unidos, Suécia, Austrália, Finlândia e Japão. Em agosto de 2007, o Mukeka soltou o mais recente CD, Carne, pela gravadora Deck Disc, com produção de Rafael Ramos. O disco marca a volta do vocalista Sandro (que havia saído em 2001). A banda não economiza na ironia, na agressividade e, ainda, na subjetividade. No Porão do Rock toca pela primeira vez e é uma das atrações do Palco Principal do dia 1º de agosto (sexta-feira). Formação: Sandro (voz), Mozine (baixo e voz), Paulista (guitarra e voz) e Brek (bateria).


Mais informações: www.mukekadirato.com.br


NITROMINDS (SP) -


Há 14 anos na estrada, o trio de Santo André (SP) é um dos mais atuantes da cena do hardcore nacional e internacional, tendo tocado por várias vezes na Europa e América Latina. Já são cinco discos de estúdio: Nitrominds (1997), Time to know (2000), Something to believe (2003), Start your own revolution (2004) e o mais recente Verge of Collapse (2007), além do ao vivo Nitrominds (2003), do EP Gunshot (1999) e de splits e coletâneas como Multilateral (2002, junto com a alemã D.Sailors) e Fire and Gasoline (2002). Seus discos foram lançados no Brasil pela Pecúlio Discos (gravadora de Jão, baterista do Ratos de Porão), Nitroala, Thirteen e Dynamo Records, e no exterior por selos como Vitaminepillen Records (Alemanha), Deep Six (EUA), Union Label (Canadá) e LDR (Espanha). Já dividiu o palco com bandas do calibre de Bambix (Holanda), Down by Law (EUA), D. Sailors e Terrorgruppe (Alemanha), entre outros. E entre janeiro e março deste ano, o grupo passou por sua sétima tour européia, onde se apresentou na Alemanha, Holanda e Bélgica.


Formação:


André (guitarra e voz), Lalo (baixo) e Edu (bateria)


Mais informações:


www.myspace.com/nitrominds




O CÍRCULO (BA) -


A proposta de trazer o "rock popular brasileiro" à capital baiana vem dando certo. Desde 2006, época do lançamento oficial da banda O Círculo, num show que contou com a participação das pernambucanas Nação Zumbi e Mombojó, o grupo aposta na receita: rock, MPB e samba com uma pitada de reggae. As apresentações, altamente performáticas, têm proposta multimídia ao se misturar com teatro, iluminação e figurino. Da união de ex-integrantes da banda Scambo, eles formaram um círculo de amizade e profissionalismo. Em meio a melodias fortes e uma musicalidade extremamente inovadora, o romantismo nunca é perdido. A atual música de trabalho, Depois de Ver, já é conhecida pelo público baiano e de outras cidades, faz parte das programações de algumas rádios e é cantada em coro nas apresentações. Outro destaque é a regravação de Muito Romântico (de Caetano Veloso). No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas de sábado, 2 de agosto.


Formação:


Pedro Pondé (voz), Júnior Martins (baixo), Israel Jabar (teclados), Daniel Coentro (bateria), Tassiano e Beef (guitarras). Mais informações: www.myspace.com/ocirculo



ORGÂNICA (SP) -


Vontade de extravasar idéias através do rock uniu, em São Paulo, o baterista brasiliense Bacalhau (ex-Little Quail and the Mad Birds e Rumbora, atualmente no Ultraje a Rigor) com a vocalista baiana Candyda e os paulistas Ortega (guitarrista do Pavilhão 9) e Cyro (baixista). Desse encontro explosivo, nasceu, em março de 2005, a banda Orgânica. As músicas fortes falam de comportamento e realidade. Em 2006, saiu o primeiro EP, com quatro faixas, apresentando composições fervorosas em arranjos bem pessoais para o cenário rock do Brasil. O primeiro videoclipe, da música Por um fio, teve direção do Raul Machado. Em 2007, disponibilizou três singles na Internet. E agora se preparam para o lançamento do primeiro álbum cheio. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas no dia 2 de agosto (sábado).


Formação:


Candyda (voz), Ortega (guitarra), Cyro (baixo) e Bacalhau (bateria).


Mais informações:


www.myspace.com/organicabr




PITTY (BA) -


Nascida em Salvador, Priscilla Novais Leone, a Pitty, 30 anos, passou a infância em Porto Seguro (BA), filha de um músico e dono de bar, que tocava canções do conterrâneo Raul Seixas e também de Beatles e Elvis Presley. Ela cresceu em meio ao cenário de bandas baianas independentes, com as quais participou de rodas de show em um bar da capital. Um dia, cantou Smells Like Teen Spirit, do Nirvana, e desde então decidiu investir na área musical, com o apoio do produtor local Rogério Big Brother. Participou como baterista da banda Shes (de 1997 a 1999) e iniciou a carreira como vocalista do Inkoma (entre 1995 e 2001). Aluna da Faculdade de Música da Universidade Federal da Bahia, ela foi procurada pelo produtor Rafael Ramos (o mesmo de Raimundos e Matanza) e se lançou em carreira solo a partir de 2003, com o álbum Admirável Chip Novo, lançado pela gravadora Deck Disc. A partir daí, conquistou o público adolescente nacional e ganhou vários prêmios no Video Music Brasil (VMB), da MTV. Em 2005, foi a vez do segundo álbum, Anacrônico. No mesmo ano, fez dueto com Nasi Valadão, do Ira!, na música Eu quero sempre mais, do CD Acústico MTV. No ano passado, Pitty lançou o CD e DVD (Des)Concerto Ao Vivo. Este ano gravou com a banda norte-americana 30 Seconds to Mars a canção The kill. Pela terceira vez no Porão do Rock, Pitty é uma das atrações do Palco Principal de sábado, 2 de agosto.

Formação:
Pitty (voz), Martin Mendonça (guitarra e backing vocal), Joe (baixo e backing vocal) e Duda (bateria).


Mais informações:


www.pitty.com.br



SAYOWA (SP) -


Música pesada e percussiva. O Sayowa (nome que significa "irmãos" em acauaio, língua de uma tribo indígena do Norte do Brasil) veio em 2000 para provar ser possível explorar as possibilidades do heavy metal, sem deixar de lado a originalidade. O disco de estréia, Treme Terra, explora a energia do rock pesado presente nas guitarras aliada à atmosfera pulsante dos tambores e percussões, que acrescentam consistência e identidade ao som da banda. O disco tem o reforço das participações especiais de Andreas Kisser (Sepultura) e Billy Graziadei (Biohazard). Em maio de 2004 saiu para a primeira turnê pela Europa, tocando na Holanda, Alemanha e Espanha, onde fez alguns shows com o Sepultura. Menos de um ano depois, em fevereiro de 2005, realizou nova turnê pelo Velho Continente, participando do festival Atarfe Vega Rock, onde dividiu o palco com Megadeth e Fear Factory. O segundo CD já está em fase de gravação, e contará com a produção de Andreas Kisser ao lado de Stanley Soares, engenheiro de som que atualmente trabalha com Sepultura e Motörhead. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Principal no dia 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Theo van der Loo (voz e guitarra), Adriano Rongel (guitarra), Raphael Laport (bateria e percussão), Juca Infante (baixo), Roberto Colonese e Bernardo Badin (tambores).


Mais informações:


www.myspace.com/sayowa



TOM BLOCH (RS) -


Tom Bloch não é o nome de uma pessoa. Trata-se de uma banda formada em Porto Alegre no ano 2000, conhecida por sua sonoridade peculiar: um pop rock fora dos padrões em busca por um som contemporâneo, experimental e ao mesmo tempo acessível. A banda lançou três discos, sendo o mais recente, Tom Bloch 2, que saiu em 2007, pelo selo Som Livre. O som é urbano, em que ironia e melancolia, peso e delicadeza se revezam. Tanto na sonoridade, moderna, difícil de resumir em um único estilo, como nas letras maduras e reflexivas, fica clara a intenção de fazer música pop para "gente grande". As letras, não por acaso, são destaque e o sobrenome do vocalista Pedro já entrega sua famosa veia literária. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas no dia 2 de agosto (sábado). Formação: Pedro Verissimo (voz) e Iuri Freiberger (bateria e programações).


Mais informações: www.myspace.com/tombloch



BANDAS DE BRASÍLIA


DFC -


Trata-se de uma "máquina mortífera" do hardcore brasileiro e que, em 2008, comemora 15 anos de estrada. Com letras político-sarcásticas e som agressivo tocado a mil por hora, atormenta a vida dos politicos, religiosos e idiotas em geral. O grupo se formou numa Semana Santa, em abril de 1993, a partir da junção de outras antigas bandas: DFTA, Swankers e DFCaos. No ano seguinte, lançou o disco de estréia, Tchan nan nan nan nan (Eldorado), após duas sessões de gravação no Zen Studio, de Brasília, sob o comando de Guilherme Bonolo (Raimundos). Após mudanças na formação, soltou em 1996 o segundo álbum, Igreja Quadrangular do Triângulo Redondo, mixado por Tom Capone no A.R. Studio (Rio de Janeiro). Novas mudanças de integrantes e veio, em 1999, o terceiro CD, Sob o Signo de Satã, pela gravadora mineira Cogumelo, e o ao vivo Farofa Kind, pela Silvia Music (selo formado por dois integrantes da banda), registrado a partir de dois shows no Teatro Garagem do Sesc, em Brasília, no ano anterior. Em outubro de 2002, saiu o quarto disco de estúdio, O Massacre da Guitarra Eletrica, mais uma vez pela Silvia Music. Seu sucessor seria lançado somente em março de 2005: O Mal que Vem para Pior, pelo selo 53HC. Em 2008, veio o mais recente lançamento, um CD-split com a paulista Presto? Ao longo da carreira, o DFC passou por várias mudanças de integrantes, tocou em praticamente todas as capitais do país e diversas cidades do interior e ainda fez turnês no estrangeiro (esteve pela Europa, inclusive, no final de 2007), dividindo o palco com Ratos de Porão, Lobotomia, Inocentes, Garotos Podres, Sick of it All, Agnostic Front, Riistetyt e Força Macabra, entre outros. No Porão do Rock pela quarta vez, é uma das atrações do Palco Principal de 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Túlio (voz), Miguel (guitarra), Luciano (baixo) e Fabrício (bateria)


Mais informações: www.myspace.com/dfc


ELFFUS -


Formado em 1988 e, portanto, comemorando 20 anos de estrada, o Elffus passeia pelo blues, hard rock, heavy, thrash metal e até mesmo pelo punk e funk. Já tem quatro discos no currículo. O primeiro, Pura Inocência (lançado apenas em vinil), saiu em 1989 e vendeu seis mil cópias em apenas oito meses. A faixa-título tocou até em uma emissora de rádio da Alemanha. O segundo, Underground, de 1992, saiu nos formatos LP e CD. O terceiro, Deixa o Rock Rollar, de 2004, também chamou a atenção pela faixa-título (com direito a videoclipe) e a balada Jezebel, entre outras. Em 2007, o grupo lançou o EP Inferno. Com larga experiência nos palcos, já tocou ao lado de bandas como Barão Vermelho, Ira!, Made in Brazil, O Terço, Tutti-Frutti, Angra, Krisiun e até com artistas populares, como Netinho e Luiz Caldas.


Formação: Alberto Ramos (voz), Fernando DiCastro (baixo), Álcimo Cavalcanti (bateria) e Pedro "Selvagem" Eduardo (guitarra).


Mais informações: www.bandasdegaragem.com.br/elffus


JANICEDOLL -


Estudante na bela cidade canadense de Vancouver, o futuro vocalista e letrista Paul Hodel conheceu várias bandas que o motivaram a escrever canções e montar seu próprio projeto. Assim, em 2002, quando retornou ao Brasil munido de um computador caseiro e de uma guitarra, ele gravou a primeira demo, cuja sonoridade tinha forte influência do grunge. Um ano depois, formou oficialmente o quarteto Janicedoll. O primeiro EP, No Second Thoughts, saiu em 2005 e se destacou pela canção Fall Apart, sucedido por outro EP no ano seguinte, Walking in the Third Floor. Com vocais melódicos, guitarras poderosas, a utilização de samplers e influências de Smashing Pumpkins, Muse e Nirvana, o grupo foi convidado a fazer parte de três compilações, duas delas no mercado internacional, antes do lançamento, em 2007, do primeiro álbum cheio, Silent Seasons. Ainda no final do ano passado, o grupo voltou a estúdio para gravar o segundo CD, Leave the future behind, produzido por Stuart Epps, que já trabalhou com ninguém menos que Led Zeppelin e Elton John, entre outros. No Porão do Rock pela primeira vez, toca no Palco Pílulas de sábado, 2 de agosto.


Formação:


Paul Hodel (voz e guitarra), Léo Krieger (baixo), Frank Martins (guitarra) e Fábio Krieger (bateria).


Mais informações:


www.janicedoll.com



LESTO! -


Com um hardcore pesado e bem estruturado, a banda, na estrada desde 2002, faz músicas de letras contundentes e sonoridade agressiva. O resultado é um trabalho marcado pela coesão entre todos os elementos envolvidos na criação das músicas, sem maiores rigores técnicos e de fácil acesso. Sons que instigam os ouvidos para as guitarras que temperam com acordes dilacerantes as músicas cantadas em um vocal gutural que passa toda a revolta e falta de comodismo das letras. É impossível não se agitar. Em julho de 2003, saiu o homônimo disco de estréia, que foi bem recebido pela crítica do meio independente do Distrito Federal e serviu de passaporte para apresentações em Goiânia, São Paulo e Curitiba. Em 2007, foi a vez do segundo CD, Para todos aqueles. Pela primeira vez no Porão do Rock, é uma das atrações do Palco Principal de 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Bruno (voz), Eduardo (guitarra), Arthur (baixo) e Fredvan (bateria).


Mais informações:


www.myspace.com/lesto



LUCY AND THE POPSONICS -


A próxima dominação do mundo já começou. Esqueça os seres extraordinários e extraterrenos: desta vez quem aporta na indie-Terra, vindos de uma outra galáxia sem comprometimento político ou social, são os Eletropandas. Esses pequenos seres dengosos e de fofura sem igual abduziram telepaticamente, em 2005, dois seres humanos e os convenceram a gravar uma obra musical sem precedentes nem antepassados, calcada na extroversão, na moda e nas coisas boas da vida. Fernanda e Pil Popsonic, parceiros de Lucy, uma bateria eletrônica sentimentalista, foram condicionados às idéias e preceitos destes pequenos seres. Do relacionamento traçado entre Popsonics e Eletropandas surgiu um trabalho pop que mistura punk, electro, college e um casal apaixonado. Em 2007, lançaram no mercado o disco de estréia, A Fábula (ou a Farsa?) de Dois Eletropandas. Você pode ouvi-lo na íntegra sem se preocupar - o disco já é seu próprio DJ. No plano de conquista, a dupla já passeou por diversos festivais no Brasil - Planeta Terra (São Paulo), Porão do Rock (Brasília), Bananada (Goiânia), Mada (Natal), RecBeat (Recife), Jambolada (Uberlândia), Calango (Cuiabá) e Laboratório Pop (Rio de Janeiro) - e no exterior, como South by Southwest (EUA) e Ideal (França), além de tocar também por Portugal, Alemanha e Espanha. No Porão do Rock pela segunda vez, toca no Palco Principal do dia 2 de agosto (sábado).


Formação:


Fernanda Popsonic (baixo e voz) e Pil Popsonic (guitarra e voz)


Mais informações:


www.myspace.com/lucyandthepopsonics


MACAKONGS 2099 -


Formado em 1998, com um crossover de hardcore e metal e influências de DRI, Suicidal Tendencies, Napalm Death e Extreme Noise Terror, o Macakongs 2099 já conquistou seu espaço na cena independente do Brasil. Com letras que falam do cotidiano, política e da sociedade, a banda lançou quatro discos, todos eles pela Silvia Music, selo independente do baixista Phú. A banda também participou de uma série de coletâneas com outros nomes do Distrito Federal, do Brasil e até internacionais, além de gravar dois videoclipes: Evil Elvis e MacMaldade. O primeiro disco, Bikinis don't kill but ignorance does, saiu em 2000 e levou o grupo a se apresentar em Natal, Fortaleza, Recife, Maceió e Aracajú. Daí em diante, passou a se apresentar em diversos festivais pelo país, inclusive o Porão do Rock, em Brasília, quando se apresentou, em 2001, ao lado de Ratos de Porão e Pavilhão 9 para um público estimado em 70 mil pessoas. Outros destaques foram as presenças no Goiânia Noise, Brasília FestRock e Skol Rock. Em 2007, foi lançado o quarto álbum, Tropicanália, que conta com a participação de vários vocalistas: X (ex- Câmbio Negro), Túlio (DFC), Gepeto (Ação Direta), Digão (Raimundos), Frango (Galinha Preta) e Gog, entre outros. Antes, em 2006, o grupo soltou o DVD João se Arme. Pela terceira vez no Porão do Rock, é uma das atrações do Palco Principal de 1º de agosto (sexta-feira).


Formação: Phú (baixo), Fabrícius (guitarra), Robson (guitarra), Fredvan (bateria) e Traidô (voz).


Mais informações:


www.macakongs2099.com.br


MORETOOLS -


"Quando os sentimentos humanos mais medíocres e podres se manifestam em lugar da razão, os mais repulsivos instintos como ódio, inveja, vingança e cinismo têm que ser expelidos de alguma maneira, nós escolhemos a nossa: Moretools". Assim o quinteto brasiliense de death/black metal e grindcore, na estrada desde 2004, define suas "intenções". Em sua formação estão músicos experientes e que já participaram (ou ainda fazem parte) de outros grupos locais, como Câmbio Negro, Deceivers, Galinha Preta, Macakongs 2099, Flesh Temptation, etc. Com um single lançado, o Moretools acaba de gravar o primeiro CD, que deve sair oficialmente ao longo do segundo semestre. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Pílulas na sexta-feira, 1º de agosto.


Formação


: Rhavi (voz), Hudson Arsenio (voz e guitarra), Alu (guitarra), J. H. Alcântara (baixo) e Riti Santiago (bateria). Mais informações: www.myspace.com/moretools




NANCY -


Nancy não é o nome de uma mulher, mas de um sexteto brasiliense que mixa rock britânico, toques de brasilidade e passagens barulhentas nos moldes da "no wave" nova-iorquina do início dos anos 80, com letras em inglês e algumas na língua pátria. Desde o lançamento do primeiro álbum cheio, Chora Matisse!, em 2007, vem acumulando boas críticas e convites diversos para shows, no Brasil e no exterior. Formada em 2001, e após passar por mudanças de integrantes, a banda ficou um bom tempo longe dos palcos, já que a vocalista Camila Zamith estava entre o Uruguai e a Inglaterra e o guitarrista Praxis morava no Rio de Janeiro. Com os ensaios substituídos por longas sessões de MSN, partes de guitarra e rascunhos de vocais trocados por e-mail, o Nancy se reuniu para duas semanas de gravações em Brasília, que deu origem ao álbum de estréia. Em janeiro deste ano, o grupo teve duas faixas incluídas no site da gravadora virtual RCRD LBL, ao lado de nomes como Justice, Gnarls Barkley e a primeira-dama francesa Carla Bruni. A música Keep Cooler chamou a atenção das pessoas certas e rendeu belas menções nos jornais USA Today e The Guardian e na renomada revista inglesa Uncut. Daí para tocar na BBC e em rádios espalhadas entre Nova York e Tóquio foi um pulo. Além de convites para tocar no festival South by Southwest (EUA) e no Motomix (São Paulo), ao lado de Metric, Go! Team e Fujiya & Miyagi. Após uma pequena participação no antigo palco-demo do Porão do Rock, em 2002, o Nancy volta para ser uma das atrações agora do Palco Pílulas em 2 de agosto (sábado).


Formação:


Camila Zamith (voz), Práxis e Fernando Velloso (guitarras), Dreaduardo (bateria), Munha (baixo) e Ivan Bicudo (teclado, xilofone e escaleta).


Mais informações:


www.myspace.com/lixorama




RAFAEL CURY & THE BOOZE BROS. -


O cantor, compositor e produtor musical brasiliense de rock e blues Rafael Cury é dono de uma voz rasgada e de registro agudo. Estudou canto e engenharia de som no Musicians Institute (Califórnia) e é conhecido por seus trabalhos com Celso Salim, Dillo D'Araújo e Os Poortas, entre outros artistas. Em 2007, ele se lançou em carreira solo com o CD de estréia, Trapped in the Past (GRV Discos). Rock clássico, vigoroso e psicodélico, repleto de referências setentistas. Ele apresenta seu novo trabalho acompanhado pelos Booze Bros, banda formada por integrantes ou ex-integrantes de grupos locais como Makina du Tempo, João Ninguém, P.U.S., Dillo D´Araújo, Celebration Band, Marssal e Os Cachorros das Cachorras. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Pílulas em 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Rafael Cury (voz), Anderson Nigro (bateria), Marcelo Ponce (baixo), Vitor Fernandes e Cristiano Maur (guitarras) e Nanih Junho (violão e teclados).


Mais informações: www.rafaelcury.com



SAPATOS BICOLORES


- Desde 2002 transpirando pelos palcos de boa parte do Brasil, o trio brasiliense transita pelo rock e o rockabilly transgredindo estilos, despejando ruídos e harmonias ao combinar cuidado e desleixo em performances apoteóticas, com letras de amor e/ou sacanas, de forte apelo sexual e juvenil. O primeiro CD, Clube Quente dos Sapatos Bicolores (Monstro Discos), lançado em 2005, com 15 faixas e em embalagem digipack ilustrada, contou com a participação de músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, a produção do gaúcho Gustavo Dreher e arranjo de (também gaúcho) Marcelo Birck em uma das canções. O disco arrancou elogios da mídia nacional e ganhou os prêmios de "Melhor disco de rock", "Melhor música do ano" e ficou em segundo lugar como "Melhor disco do ano", em eleição promovida pelo site London Burning, além de ter sido indicado para "Melhor disco de rock" no Prêmio Dynamite, ambos em 2006. No mesmo ano, o grupo foi convidado a participar da coletânea Terceira Onda - O Novo Rock de Brasília, organizada pelo selo Senhor F Discos, onde comparece com a faixa Um dente a menos. No momento, a banda está para lançar, pela Senhor F Discos, o segundo disco, com 14 músicas, que mesclará influências tão díspares quanto Queens of the Stone Age e Django Reinhardt, Reverend Horton Heat e Zumbi do Mato, Atonais e Supergrass. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Principal no sábado, 2 de agosto.


Formação:


André Vasquez (guitarra e voz), PC (baixo e backing vocals) e Caio Cunha (bateria e backing vocals).


Mais informações:


www.sapatosbicolores.com.br



SUPERGALO -


Os quatro integrantes do Supergalo passaram por outros palcos, mas precisamente pelas superquadras de Brasília, onde todos viveram na adolescência. Mas foi no interior de São Paulo, no meio de uma turnê, que a banda ensaiou seus primeiros passos. Foi lá que Alf (ex-Rumbora e Raimundos) convocou oficialmente Fred (ex-Raimundos) para a rinha. Desafio aceito de cara. O plano inicial era não ter pressa. Ensaiar bastante, compor o máximo de músicas possíveis, digerir as idéias, deixar fluir. Mas, em janeiro de 2006, ao gravar uma demo caseira e a disponibilizar na internet, o então trio (completado por Marquinhos, ex-Peter Perfeito e Raimundos) foi pego de surpresa. Apesar de usarem pseudônimos, justamente para não acelerarem o processo e nem influenciarem ninguém no gosto pelo som, acabaram ganhando destaque no site Trama Virtual. Conseqüentemente, foram convidados a participar de uma matéria para a MTV, onde tinham virado hit na redação. A verdadeira formação da banda só foi descoberta depois que o VJ Rafa, ao passar por um estúdio de um amigo em comum, viu a banda ensaiando e os delatou. Desmascarados, eles caíram na estrada. No início de 2007, foi a vez de Daniel, amigo de infância dos tempos de Brasília, ser convocado para o lugar de Marquinhos, que voltava aos Raimundos. Na seqüência, outro grande irmão de talento inquestionável entrou na parada: Marcelo Vourakis (ex-Maskavo Roots) adicionou mais uma guitarra e harmonias vocais. Após tocar no Porão do Rock em 2007, o quarteto engatou shows e mais shows, inclusive por Argentina, Alemanha e República Tcheca.


Formação


: Luiz Eduardo "Alf" (voz e guitarra), Daniel Arara (baixo), Marcelo Vourakis (guitarra e backing vocal) e Fred Castro (bateria). No Porão do Rock pela segunda vez, toca no Palco Principal em 2 de agosto (sábado).


Mais informações:


www.myspace.com/supergalo



SUPER STEREO SURF -


Segundo relatos, eles surgiram no meio do nada e, lentamente, conseguiram - mesmo estando a milhas e milhas de distância da praia mais próxima - cavalgar as ondas sonoras da surf music. Alguns dizem que é uma espécie de lenda urbana. Outros garantem: eles existem. Afinal, o que é o Super Stereo Surf? Eles são uma espécie em extinção: os surfistas das plagas áridas de Brasília. Em meio ao cerrado acham seu meio de vida umedecidos apenas pelas influências musicais (Dick Dale, Beach Boys, Los Strait Jackets, Beatles) e referências estéticas/espaciais. São apenas quatro, com dois EPs lançados - And Oscar goes to.. (2001) e Caçadores de Emoção (2003) - e sob um único lema: "surf, baby, surf". Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Pílulas em 2 de agosto (sábado).


Formação:


Harrisson e Alex Mattos (guitarras), Rodrigo Barata (bateria) e Márcio Rocha (baixo). Mais informações: www.myspace.com/superstereosurf


VAI THOMAZ NO ACAJU -


Não se trata de uma banda em si, mas de um projeto musical que reúne dois personagens muito importantes de gerações diferentes do pop/rock de Brasília. Dos anos 90 vem o vocalista Gabriel Thomaz (Autoramas), ex-líder do seminal trio Little Quail and the Mad Birds (1988-1997), que deixou como herança dois discos, um EP, uma coletânea e serviu de influência para um sem-número de novas bandas de garagem, rockabilly e/ou punkabilly. Dos anos 2000 surge o combo Móveis Coloniais de Acaju, que, com um EP e um CD cheio, tem conquistado platéias pelo circuito independente de todo o país. Em um show do Móveis no festival carioca Humaitá pra Peixe, em janeiro de 2006, no Espaço Cultural Sérgio Porto, Gabriel subiu ao palco para uma pequena jam session. De lá, surgiu a idéia de registrar o encontro em disco, lançado em junho de 2007 pela Gravadora Discos, de propriedade do líder do Autoramas. Trata-se de um compacto em vinil com quatro faixas e versões livres e bem-humoradas para músicas do próprio Little Quail (O sol eu não sei, Família que briga unida permanece unida e Stock Car´s theme) e do extinto grupo candango de rap Câmbio Negro (Sub-Raça e outras num medley). No Porão do Rock, Gabriel e Móveis Coloniais farão um grande encontro para um show, digamos, "mais completo" no Palco Principal de sábado, dia 2 de agosto.


Formação:


Gabriel Thomaz (voz), André Gonzáles (voz), BC (guitarra), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, escaleta e teclados), Esdras Nogueira (sax barítono), Fabio Pedroza (baixo), Leonardo Bursztyn (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor), Renato Rojas (bateria) e Xande Bursztyn (trombone). Mais informações: www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br


VOUGAN -


O grupo brasiliense teve a base formada em julho de 2005 por ex-músicos do Dark Avenger: o baterista Acácio Carvalho, o baixista G Zus e o guitarrista Hugo Santiago. A principal meta era trabalhar com a máxima versatilidade, sem impor limites no processo criativo, agregando ao som elementos do heavy metal, metal melódico, música brasileira, clássica, power metal, rock progressivo e até thrash metal. Após a fase de ensaios, gravou a música Silent Souls para o lançamento do site oficial. Ao cair na estrada, o Vougan conseguiu se impor e realizou shows que deram mais entrosamento, sendo o ponto alto a abertura para os holandeses do After Forever, em outubro de 2006. Ao criar seu Myspace oficial, começou a receber mensagens de europeus e americanos. Com isto, acabou entrando na programação da rádio KWTF, do Texas (EUA). Foi então que o renomado guitarrista Rusty Cooley -que estava à procura de um vocalista para sua banda, Outworld -, ficou empolgado com o som do Vougan e, principalmente, com os vocais de Carlos Zema, que acabou sendo escolhido para o posto no grupo norte-americano entre cerca de 300 concorrentes. Mesmo assim, Zema registrou os vocais do álbum de estréia, Mind Exceeding, gravado no Estúdio Manicomial, em Goiânia, com produção de Gustavo Vasquez. São 10 músicas que têm como temática o lado espiritual e misterioso da vida. Pela primeira vez no Porão do Rock, toca no Palco Principal em 1º de agosto (sexta-feira).


Formação:


Acácio Carvalho (bateria), G Zus (baixo), Hugo Santiago (guitarra), Giordanno Martins (teclado) e Izack Salvatierra (voz).


Mais informações:


www.vougan.com


Site Oficial: www.poraodorock.com.br



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Savassi Festival 2008

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Written on 16:01:00 by Maurício Angelo


Para todos os interessados, e para os curiosos também, segue abaixo release, programação completa e perfis do Savassi Festival 2008, que tornou-se em pouco tempo uma das maiores festas da música instrumental brasileira.


Conheço, já vi ao vivo várias das atrações e garanto: vale muito a pena se espremer entre as ruas do bairro cult-blasé-indie-chic-underground da capital mineira entre os dias 31 de julho e 04 de agosto para conferir.




Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge - Festival Karmim


31 de julho a 4 de agosto 2008


Festival chega à sexta edição com programação gratuita apresentando artistas estrangeiros e nacionais, em 32 shows ao vivo, 20 shows com DJs,


2 workshops e 1 festa de encerramento.


Entre as atrações estão a inglesa Eileina, o grupo alemão Engstfeld Weiss Quartet, os norte-americanos Scott Feiner e Vana, ao lado de artistas mineiros como Toninho Horta e Maria Bragança.


Pense em uma guitarra, um baixo, um teclado, uma bateria. Acrescente um sax, um trompete ou outro metal. Que tal uma boa percussão? Imagine agora um desses instrumentos tocado por um virtuose, capaz de arrebatar a platéia. E todos eles juntos, nas mãos de feras, cada um com seu estilo, numa harmonia levemente solta? Isso é o jazz, um ritmo cuja história muda em todo momento, concerto após concerto. Para mostrar as inúmeras nuances e o constante movimento deste gênero musical o Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge - Festival Karmim, de 31 de julho a 4 de agosto, preparou uma programação imperdível com shows ao vivo de artistas internacionais e nacionais ao ar livre e em casas noturnas, Djs e outras atrações.


Quatro palcos serão montados ao ar livre nos quarteirões das ruas Antônio de Albuquerque, da Sergipe à Praça da Savassi, e Alagoas, entre as avenidas Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo. Em cinco dias de festa, o público de Belo Horizonte terá à sua escolha 32 shows ao vivo, 20 apresentações com DJs e dois workshops. Artistas da música instrumental brasileira e internacional vão se revezar nesses espaços. Dos Estados Unidos vêm dois nomes em ascensão no jazz contemporâneo, o pianista Werner "Vana" Gierig e o guitarrista e pandeirista Scott Feiner. Da Inglaterra, a voz potente de Eileina, e da Alemanha, o Engstfeld Weiss Quartet. Eles se unem ao elenco nacional do Savassi Festival 2008, que apresenta o cantor, compositor e instrumentista Toninho Horta, a saxofonista Maria Bragança, o grupo À Deriva, entre outros.


Uma marca


O jazz, essa música difícil de definir, complexa e simples, popular e sofisticada, poderosa e instigante, é especialmente cultuado por artistas de todos os ritmos e idades, mas também cai no gosto de quem aprecia a boa música. Por isso mesmo, Belo Horizonte se afina tão bem com o Savassi Festival: Jazz & Lounge - Festival Karmim, criado em 2003 para oferecer espetáculos de qualidade nos melhores moldes dos festivais europeus. Atração do Calendário Oficial de Programação de Belo Horizonte vem crescendo a olhos vistos e só no passado levou cerca de 22 mil pessoas à Savassi.


Um dos maiores eventos da agenda cultural de Belo Horizonte, o festival de música instrumental, realizado anualmente pelo Café com Letras, chega ao sexto ano consecutivo, trazendo uma programação gratuita de alta qualidade, além de uma intensa programação paralela.


A proposta de seu idealizador, o empresário Bruno Golgher, é promover um encontro do público mineiro com o melhor da música instrumental, transformando a cidade em referência em festivais do gênero. "O Savassi Festival desponta como maior festival de jazz do Brasil em termos de público e vem ganhando cada vez mais espaço", afirma. Segundo Bruno Golgher, uma pesquisa realizada no ano passado durante o evento serviu para mostrar que o público de BH busca eventos culturais como este, atraído especialmente pela organização, atrações e infra-estrutura caprichosamente montada. No Savassi Festival 2008, a platéia terá o suporte de 50 banheiros químicos, uma ambulância de Primeiros Socorros cedida pelo Hospital Vera Cruz, diversos bares e um grande lounge.


A programação paralela do festival traz a série de shows "Jazz Clube" que vai tomar conta de seis espaços culturais (Café com Letras, Vinnil, Usiminas Belas Artes, Mezzanino da Travessa, Marquês Bar Cultural eStatus Café); os "Workshops do Jazz", ciclo de workshops e masterclasses realizados com apoio do Pró-Music; os concursos "Novos Talentos do Jazz" seletiva estadual para novos instrumentistas, e o "Fotografe o Jazz", concurso de fotografia, aberto ao público, realizado durante o Festival.


O projeto "Jazz Clube" terá concertos de instrumentistas consagrados como Bernard Fines, Dino Rangel eGeraldo Vianna, e de grupos como o Marcelo Magalhães Pinto Trio,Duo Roble, All Stars Jazz Band, Palácio das Artes Gypsy Jazz. O baterista Jimmy Duchowny e sua banda terão como convidado especial o guitarrista norte-americano Mark Lambert, que vive no Rio de Janeiro e é um dos maiores divulgadores da música brasileira nos EUA.


Atrações


Durante cinco dias, 31 de julho, 1º, 2, 3 e 4 de agosto, o festival movimenta as noites da região da Savassi, reunindo em diversas atividades extras. O ponto máximo do evento acontece no domingo, dia 3, quando a música toma conta do bairro mais charmoso da cidade, com shows a partir de 13 horas, divididos nos palcos Petrobras, TIM e Hospital Vera Cruz. Intercalados com apresentações de DJs, os shows de atrações como Scott Feiner, Acid Minera, Toninho Horta, Vana, Violões do Horizonte, Rufo Herrera e Sylvia Klein, Maria Bragança, grupo À Deriva, Celso Moreira, Engstfeld Weiss Quartet, Mauro Rodrigues, Vibratrio, Chico Amaral, Tocaiangá e Eileina prometem entrar para a história do Savassi Festival.


A cantora britânica Eileina, que hoje vive nos Estados Unidos, foi criada em uma família musical e aos três anos já cantava gospel em uma igreja de Birmingham. Do canto religioso ao jazz foi um caminho natural e sua qualidade de intérprete a levou a ser comparada a grandes damas da música, como Sarah Vaugham e Ella Fitzgerald. Dona de uma carreira sólida, Eileina diz que "gospel e jazz evocam as mesmas profundas e enlevantes emoções, que não se podem encontrar em nenhum outro lugar". O guitarrista nova-iorquino Scott Feiner é conhecido como o músico que transformou o pandeiro, esse elemento genuinamente tropical, em um instrumento de jazz. Isso ficou ainda mais evidente quando, em 2006, Feiner lançou o disco "Pandeiro Jazz", numa fusão da música brasileira com o jazz norte-americano. Ele também prepara um filme documentário intitulado "Meu Coração é um Pandeiro", ainda sem data de lançamento, para mostrar sua completa paixão pelos sons que remetem aos morros cariocas.


Outra atração internacional do Savassi Festival 2008 é Werner "Vana" Gierig, criativo e talentoso pianista e compositor, nascido e criado em Nova York, que leva para o palco novidades extraídas de seu disco mais recente, "A New Day" (2008) e músicas de outros CDs. Apaixonado pelos sons brasileiros, Vana é também um requisitado compositor para trilhas sonoras de seriados da TV dos Estados Unidos, como "Sex and the City" ou "The L World". Antes de chegar aqui, Vana realiza uma série de shows na Itália e na Espanha ao lado de Ute Lemper, e ainda na França, com um trio de cordas. No palco do Savassi Festival 2008, ele se apresenta com seu trio que o acompanha em turnê pela Itália, passa pelo Brasil e depois segue para a Argentina.


Também vão participar das apresentações no domingo, alguns dos mais respeitados músicos mineiros, como Chico Amaral, Mauro Rodrigues e Celso Moreira. Sem dúvida alguma, a cidade vai respirar a música instrumental produzida também por artistas que já ganharam seu espaço entre os grandes nomes da MPB. Toninho Horta é um deles. Com sua música sem fronteiras e uma guitarra personalizada, ele já somou a riqueza da sonoridade brasileira aos mais diferentes sons, como o jazz, num casamento perfeito. Não é à toa que hoje ele é citado entre os grandes nomes do instrumental por onde quer que vá. Dos bailes aos palcos do Japão, dos Estados Unidos ou da Europa, sua marca registrada ao tocar é única. A saxofonista Maria Bragança é outro exemplo da multiplicidade musical que une a tradição mineira com o que há de melhor na arte mundial. Vivendo na Alemanha, onde completou seus estudos, Maria tem se apresentado com músicos de variadas escolas e gerações. O grupo paulista À Deriva, novidade no cenário jazzístico nacional, vem fazendo suas experimentações sonoras muito à vontade, resultando em um trabalho interessante e inovador que já mereceu rasgados elogios da crítica especializada.


O Savassi Festival, também é uma oportunidade para ação social direta. Desde o ano passado a organização estipulou que a entrada para o grande evento seria gratuita, mediante doação de um quilo de alimento não perecível, que, por sua vez, são doados a entidades beneficentes indicadas pelo AMAS. Somente ano passado foram doados cerca de 15 toneladas de alimentos não perecíveis.


Outro exemplo de evento cidadão, preocupado não somente com o lado benemérito, o Savassi Festival também preocupa com meio ambiente e promove o recolhimento e doação das latinhas de refrigerantes e cervejas consumidas durante o festival.


O SAVASSI FESTIVAL: Jazz & Lounge - Festival Karmim é realizado com os benefícios das Leis Municipal, Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. Tem o patrocínio da TIM, PETROBRAS E HOSPITAL VERA CRUZ.


Em 2008, o Savassi Festival consolidou profícua parceria com o Festival Karmim, da empresária Carmem Guerra, também diretora do respeitado Selo Karmim que divulga os mais importantes e virtuosos músicos instrumentais e eruditos.


Os responsáveis pelo SAVASSI FESTIVAL: JAZZ & LOUNGE - Festival Karmim





CAFÉ COM LETRAS


Iniciou suas atividades em maio de 1996 e é uma casa pioneira em Belo Horizonte no ramo de Cafés. Conta com uma livraria com 5000 títulos, um cyber-espaço e cardápio gostoso, sofisticado e variado. Tem uma programação cultural expressiva: além de realizar exposições de arte e lançamentos de livros; suas atividades musicais incluem jazz ao vivo e música mecânica com os melhores DJs da cidade, apresenta projetos multimídia e muitos outros. Já foi premiado diversas vezes como o melhor café da cidade.


INSTITUTO CIDADES CRIATIVAS


Instituição de objetivos culturais sem fins lucrativos, dedica-se ao desenvolvimento do espaço público por meio de eventos culturais.


Promoveu inúmeros projetos culturais, dentre os quais sete festivais de jazz On The Jazz (2000), Jazz com Todas as Letras (2002), Savassi Festival (2003-2007), Mostras de Design (2005-2008), além do Festival de Inverno da Savassi (2006-2007).


ARTBHZ


Toda a organização do Savassi Festival tem a chancela da Artbhz Produtora de Espetáculos, que há 11 anos, se tornou conhecida nacionalmente, como uma das empresas mais importantes do showbizz. Dirigida por Lúcio dos Santos Oliveira é responsável por grande parte dos maiores acontecimentos artísticos de Belo Horizonte, pela circulação de nossos artistas por diversas cidades de Minas Gerais em projetos consagrados e por eventos empresariais nos mais diversos segmentos. A Artbhz também se firmou no mercado nacional, como produtora de grandes espetáculos nacionais e internacionais, promovendo turnês pelas principais cidades brasileiras.


O Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge - Festival Karmim é isso: música da melhor qualidade ao alcance do público de muito bom gosto!


Novos Talentos do Jazz


Café com Letras - 2 abril a 15 de junho


Jazz Clube


Café com Letras, Café Vitrola, Vinnil, Livraria Travessa, Status, Usiminas Belas Artes e Marquês Bar Cultural - 31/7, 1, 2 de agosto


Fotografe o Jazz


Durante o Festival - 3 agosto - e exposição dos 10 melhores fotógrafos no


Café com Letras, em outubro


Savassi Festival


3 de agosto a partir das 13 horas.


Rua Antônio de Albuquerque entre a Rua Sergipe e Av. Cristóvão Colombo.


Entrada mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível


Workshops do Jazz


Pró Music - 4 agosto


Outras informações: www.savassifestival.com.br ;


www.cafecomletras.com.br


www.artbhz.com.br


Assessoria de Imprensa: CL Assessoria em Comunicação - Christina Lima e Luciana d'Anunciação - (31) 3274-8907 - 9981 4897


Programação





JAZZ CLUBE


31 de julho, 1 e 2 de agosto


Café com Letras - Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi.


Shows às 20 horas / Couvert R$ 10,00


Qui 31 jul. MARCELO MAGALHÃES PINTO TRIO


Sex 1 ago . WEBER LOPES


Sáb 2 ago . MAURICIO HALLACK (JF)


Usiminas Belas Artes - Rua Gonçalves Dias, 1581, Lourdes.

Shows às 22 horas / Couvert R$ 5,00


Qui 31 jul . PROJETO BRASIL


Sex 1 ago . JAZZ N'COFFEE


Sáb 2 ago . DUO ROBLE


Vinnil - Rua Inconfidentes, 1608, Savassi.

Shows às 23horas / Couvert R$ 12,00


Sex 1 ago . PALACIO DAS ARTES GYPSY JAZZ


Sáb 2 ago .JIMMY DUCHOWNY E BANDA


CONVIDAM MARK LAMBERT (RJ)


Mezzanino da Travessa - Rua Pernambuco, 1286, Savassi.

Shows às 21h30 / Couvert R$ 12,00


Qui 31 jul . ALL STARS JAZZ BAND


Sex 1 ago . CLÉBER ALVES


Sáb 2 ago . BERNARD FINES e jÚlio Bittencourt trio (RJ)


Status Café - Rua Pernambuco, 1150, Savassi.

Shows às 20 horas / Couvert R$ 10,00


Qui 31 jul .MARCOS RABELLO E BANDA


Sex 1 ago . GERaLDO VIANNA


Sáb 2 ago . DINO RANGEL (RJ)


Marquês Bar Cultural - Rua Marquês de Maricá, 56, Santo Antônio


Shows às 20h30 / Couvert: R$ 10,00


QUI 31 JUL. WILSON LOPES E BETO LOPES


SEX 1 AGO . BALAIO DE JAZZ


SÁB 2 AGO. JOSÉ NAMEN QUARTETO


SAVASSI FESTIVAL


Domingo 3 de agosto / de 13 às 22 horas


Rua Antônio de Albuquerque entre a rua Sergipe e Av. Cristóvão Colombo.


Entrada mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível.


Palco Petrobras


13 horas. VIBRATRIO


14 horas. DJ CORISCO


15 horas. CHICO AMARAL


16 horas . DJ CORISCO


17 horas. SCOTT FEINER e pandeiro jazz (usa)


18 horas. DJ CUBANITO


19 horas . VIOLÕES DO HORIZONTE


20 horas. DJ CUBANITO


21 horas. TONINHO HORTA


Palco TIM


13 horas . ACID MINERA


14 horas . DJ FRANK


15 horas. MAURO RODRIGUES


16 horas. DJ FRANK


17 horas . MARIA BRAGANÇA


18 horas . DJ YUGA


19 horas . VANA (USA)


20 horas . DJ YUGA


21 horas . RUFO HERRERA & SYLVIA KLEIN


Palco Hospital Vera Cruz


13 horas. TOCAIANGÁ


14 horas. DJ CASPEROOTS


15 horas. CELSO MOREIRA


16 horas. DJ CASPEROOTS


17horas. À DERIVA (SP)


18 horas. DJ TRISTA


19 horas. ENGSTFELD- WEISS QUARTET (DE)


20 horas. DJ TRISTA


21 horas. EILEINA (UK)


Palco Jazzy


12 horas. DJ IVAN MONTEIRO


13h30 . DJ L_AR


15 horas. DJ FAUSTO


16h30 . DJ PALOMA


18 horas. DJ SEU MUNIZ


20 horas. DJ BITT


FESTA DE ENCERRAMENTO


3 de agosto - Domingo - Após o Savassi Festival


CINECLUBE UNIBANCO SAVASSI

Rua Levindo Lopes, 358, Savassi.


Couvert R$ 10,00


22 horas. djS bray x garrell


01 hora. dj forattini


WORKSHOPS DO JAZZ


4 agosto - Segunda-feira - Pro-Music


PRO-MUSIC

Av. Nossa Senhora do Carmo, 550, São Pedro.


Segunda, 4 de agosto


(31) 3221-3400 / Inscrições R$ 15,00 (por workshop)


18h30. VANA (USA / Piano)


20h30 . EILEINA (UK / Voz)




Savassi Festival 2008: Jazz & Lounge - Festival Karmim


Atrações




MARCELO MAGALHÃES PINTO TRIO


Graduado em piano pela UFMG, Marcelo Magalhães Pinto traz também em seu currículo a formação em diversos cursos relativos à prática do jazz e de arranjos como por exemplo, na Berklee College of Music, em Boston (EUA) onde teve seu nome incluído na Dean's List e no Conservatoire National de Région de Nice (França).


Participou do encerramento do Ano do Brasil na França, tocando junto a Orquestra Sinfônica da Unesco, em Paris, sob a regência de Francis Hime.


Atualmente, Marcelo Magalhães compõe um trio juntamente com Hudson Vaz (bateria) e Jonathans Marques (baixo).


O show é uma síntese de toda a formação do músico. Ele compreende além de composições próprias que refletem o espírito da música das Minas Gerais, sua terra natal,jóias da música instrumental brasileira com músicas de Edu Lobo, Tom Jobim, Egberto Gismonti, Pixinguinha, João Bosco e da música norte americana como, por exemplo, músicas de Chick Corea e Thelonius Monk. Todas as obras possuem a coloração proveniente da mistura das harmonias norte-americanas e brasileiras


PROJETO BRASIL


O Projeto Brasil é a reunião de três músicos mineiros com carreiras consolidadas não só no Brasil, mas também no exterior. Célio Balona (acordeon e teclados), Clóvis Aguiar (piano e teclados) e Milton Ramos (contrabaixo acústico).O objetivo do trio é a releitura de clássicos da Música Popular Brasileira e seus grandes compositores.


Além disso, o grupo tem também um trabalho autoral, já que os três músicos têm composições próprias.


Com arranjos diferenciados e modernos o Projeto Brasil teve aceitação imediata tanto da crítica especializada como do público apreciador de música instrumental. O CD "Projeto Brasil de Antonio a Zé Keti" gravado em 2006 teve um enorme sucesso de vendas. Em março de 2007 todo trabalho foi registrado em DVD no Teatro Sesiminas com a participação da Orquestra de Cordas com arranjos de Clóvis Aguiar, regida pelo maestro Geraldo Vianna,e também do Ballet de Lelena Lucas. O DVD Projeto Brasil já está nas lojas especializadas.


ALL STARS JAZZ BAND


A All Stars Jazz Band é formada por músicos conhecidos do meio jazzístico:Marcelo Costa (trompete e voz), Nik Payton (saxofone), Danilo Abreu (piano), Lúcio Gomes (contra-baixo) e Bo Hilbert (bateria).


Nik Payton é inglês e trouxe de sua terra a experiência em bandas como Charleston Chasers e Pasadena Roof Orchestra e o aprendizado em aulas com o lendário Bob Wilber. Gravou treze CDs e esteve em turnês em vários países da Europa, Estados Unidos e Ásia - uma dessas com a Duke Ellington Orchestra, sob comando do neto de Duke, Paul Mercer Ellington.


Já Marcelo Costa integrou a Autêntica Jazz Band e a BH Jazz Dandies e tem no jazz tradicional sua grande paixão, com particular interesse por Louis Armstrong e Bix Beiderbecke. Teve participações especiais nas turnês brasileiras das bandas Antigua Jazz Band, Creole Jazz Band, Maria Noel Taranto, Ubaldo Gonzales Lanuza e Tito Martino Jazz band.


O pianista Danilo Abreu já acompanhou nomes como Gladston do Nascimento, Alda Resende, Fernando Muzzi e Júlia Ribas. Atualmente, além da All Stars Jazz Band, o pianista toca com Marcus Vianna e Telmo Lins.


O contrabaixista Lúcio Gomes é professor de contrabaixo da Universidade de Minas Gerais e também ex-integrante da Autêntica Jazz Band, além ter participado de outros grupos de jazz na capital mineira.


A banda se completa com o baterista Bo Hilbert, dinamarquês que estudou jazz em seu país com ênfase no swing e, radicado em Belo Horizonte, também integrou a Autêntica Jazz Band.


O jazz tradicional dos anos 20 e o swing dos anos 30 são fundamentalmente os estilos da All Stars Jazz Band que se inspira nos grandes artistas da época, acrescentando a eles um estilo próprio. No repertório estão os clássicos do jazz como "Cornet Chop Suey", "Clarinet Marmalade" e "Davenport Blues" e do "swing" como "When It's Sleepy Time Down South", "Body and Soul" e "Oh! Lady Be Good" de George Gershwin.


MARCOS RABELLO E BANDA


Também conhecido por TK Rabello, é violinista com formação erudita, compositor e intérprete. Sua trajetória passa por influências universais como pop, soul e jazz aliadas a um sotaque indiscutivelmente mineiro.


Reafirmando seu estilo eclético, sempre dentro de um alto nível técnico no violino acústico e elétrico, o músico estará acompanhado por José Dias (baixo), Marcelo Morais (guitarra) e Fernando "Bola" Delgado (bateria).


A banda que já vem tocando há alguns anos, que foi responsável pelo show do abertura do Savassi Festival de 2007, reforça a qualidade musical e a diversidade de tendências que este trabalho apresenta. A sonoridade do violino e o entrosamento dos músicos trazem um som de fácil assimilação agradando a todo tipo de público. No repertório desta apresentação, músicas instrumentais, composições próprias e clássicos do jazz tradicional e contemporâneo.


WILSON LOPES E BETO LOPES


Wilson Lopes - violonista e arranjador musical.


Beto Lopes - Violonista, compositor, guitarrista e arranjador. Beto Lopes é sinônimo do improviso sofisticado da música de Minas. Em 1988, gravou "Rua Um", com participações primorosas de Toninho Horta e Lô Borges. Tem apresentações ao lado de Beto Guedes, Toninho Horta, Neném, Erick Truffaz e Hermeto Paschoal. Participou do Free Jazz Festival ao lado de Flavio Venturini e Túlio Mourão; Heineken Concerts com Lô Borges, Andy Summers, UAKTI e Milton Nascimento. Em turnê mundial foi visto em Roma, Paris, Berlim e Japão ao lado de Lô Borges. Seu CD Miragem traz parcerias com Murilo Antunes, Fernando Brant e Tavinho Moura.




WEBER LOPES


O violonista e compositor Weber Lopes apresenta em seu currículo um percurso de intensa atividade e reconhecimento musical. Lançou em 1999 seu primeiro CD solo "Flor do Tempo" com grande sucesso de público e de crítica. O CD integrou a lista de TopTen na imprensa especializada em jazz da Suécia ao lado de nomes como Nivaldo Ornelas, Pat Metheny e Joshua Redman.


Integrou ainda a coletânea "Violões do Horizonte", produzido pelo selo Karmim. Em 2001, foi um dos selecionados no "Projeto Rumos Musicais" e teve seu trabalho registrado no CD "Cartografia Musical Brasileira", fruto do projeto.


Em setembro de 2005, lançou seu segundo CD, "MAPA", onde expõe toda sua habilidade como instrumentista e compositor. Participaram desse CD nomes importantes da música instrumental brasileira, como Benjamin Taubkin, Zeca Assumpção, Carlos Malta, Toninho Ferragutti, Proveta, Teco Cardoso e Guello.


Atualmente, Weber Lopes se dedica à divulgação do CD MAPA e à pré-produção de seu terceiro CD a ser lançado no final de 2008, em parceria com o violonista paulista Paulo Belinatti. Além disso, realiza o Festival Novos Sons de Música Instrumental, que, em sua primeira edição, foi dedicado à produção do violão brasileiro e realizado no interior de Minas e em Belo Horizonte, e a primeira fase do projeto Explorando o MAPA - Módulo Minas que está sendo realizado em Montes Claros e Diamantina.


Weber Lopes foi contemplado por duas vezes com o Prêmio Pró-Música da Música Mineira: como instrumentista em 1998 e em 2000 como melhor CD lançado. Em 2004 foi agraciado com o IV Prêmio BDMG de Música Instrumental.


Neste show no Savassi Jazz Festival, Weber apresentará um panorama de sua produção, desde suas músicas gravadas em seus 2 CDs, "Flor do Tempo" e "MAPA", até obras recentes e ainda inéditas. Dessa forma, figuram no repertorio músicas como Lá em Olinda, Abre-Côco, Mar Além, Alma, Festejo e Baião de Canoa, extraídas do CD "MAPA", Flor do Tempo e Tom de Luz, do CD "Flor do Tempo" e Caminho do Sol, inédita.


Além dessa parte autoral serão apresentadas também composições de grandes músicos brasileiros como "Incompatibilidade de Gênios" e "Bala com Bala" (João Bosco), "Ponteio", "Upa Neguinho" e "Casa Forte" (Edu Lobo), "Loro" (Egberto Gismonti), "Trilhos Urbanos" (Caetano Veloso), "Vera Cruz" (Milton Nascimento), "Bananeira" (Gilberto Gil e João Donato), entre outros.


Para compor o trio, Weber convidou dois dos melhores músicos do estado, André "Limão" Queiroz, na bateria e Pablo Souza no contrabaixo acústico.


JAZZ N'COFFEE


A idéia de formar a banda Jazz´n Coffee surgiu durante as aulas de prática em conjunto de jazz da Pro-Music Escola de Música. Nestas aulas, os músicos da banda, também professores, ensinavam técnicas de improvisação, desenvolvendo com os alunos um repertório de Standards clássicos do Jazz.


A identificação entre os músicos e o repertório resultou numa combinação saborosa que desde 2003 se apresenta nas principais casas de música do gênero de Belo Horizonte e Brasília, com uma receita que mistura clássicos do Jazz com arranjos próprios e solos inspirados.


O grupo é formado por músicos que aprimoraram seus conhecimentos nas principais escolas de jazz americanas, latino-americanas e européias. Pablo Souza é baixista bacharel em Baixo Acústico pela UFMG. Nestor Lombida é tecladista, arranjador e regente cubano, formado na universidade de Havana, onde foi professor. Atuou também como arranjador da TV Cubana. Bo Hilbert é baterista, dinamarquês, formado no conservatório de ritmos da Dinamarca. Márcio Durães é vocalista com 22 anos de carreira. Já trabalhou com nomes como Haroldo Ferreti (Skank), Marco Túlio (J. Quest), Jean Dolabella (Sepultura), Affonsinho, além das bandas Circuito Fechado, Platinum Blues, Outsiders e Cadio Atualmente é também vocalista da banda "The new old Blues" e já se apresentou no festival internacional de Blues em 2005 no SESC Pompéia em São Paulo, juntamente com o gaitista Leandro Ferrari.


Repertório: They Can't Take That Away From Me - George Gershwin ,Makin' Whoopie - Walter Donaldson/ Gus Kahn, This Masquerade - Leon Russell, The Lady is a Tramp - Hart/ Rodger, I Had to Be You - Ishan Jones/ Gus Kahn, The Way You Look Tonight - Jerome Kern/ Fields, Speak Low - Ogden Nash/ Kurt Weil, I've Got You Under my Skin - Cole Porter, Cheek to Cheek - Irving Berlin, Summertime - Gershwin, Hit the road - Ray Charles, My Funny Valentine - Rodger/ Hart, What´s going on (Marvin Gaye) e muito mais !


PALÁCIO DAS ARTES GYPSY JAZZ


Palácio das Artes Gypsy Jazz é um grupo que busca resgatar o Jazz Cigano de tradição francesa, inspirado pelo Quintette du Hot Club de France de Django Reinhardt e Stephan Grappelli. Interpretam o melhor do jazz Swing da década de 30 e 40 com o grande violinista uruguaio Rodolfo Padilla, professor de violino do CEFAR - Centro de Formação Artística do Palácio das Artes e integrante da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.


Em 1979, Rodolfo Padilla fundou a Autêntica Jazz Band, após um longo período de estudos sobre o gênero musical. A banda se apresentou nos principais palcos de Minas Gerais, como o Grande Teatro do Palácio das Artes, e em outros estados. Participou de programas de televisão e comerciais e ganhou, ainda, o prêmio "Golden Minas" como a melhor banda de jazz de Minas Gerais. Em 1993, Rodolfo Padilla foi para a Europa divulgar um outro trabalho como músico e as atividades da banda ficaram paralisadas. Porém, no segundo semestre de 1998, reuniu um novo grupo de músicos e refez a banda, agregando novas idéias mas com a mesma proposta.


Desde o início de 2007, o violinista está com um novo grupo o Palácio das Artes Gypsy Jazz, um quinteto que tem Nívea Raf e Geovane Paiva nos violões Ovation, Marcelo Lopes na guitarra-semiacústica, Marcella Maranhão no Contrabaixo, todos alunos do CEFAR.


CLÉBER ALVES


A sonoridade lírica e a criatividade melódica de Cléber Alves se encontram na mistura de jazz com MPB que o saxofonista, compositor e arranjador mostram em seus shows. Foi aluno dos saxofonistas Nivaldo Ornelas e Paulo Moura. Com uma carreira de grande prestígio no meio musical nacional, Alves também morou por dez anos na Alemanha, onde fez graduação e mestrado em Jazz e Música Popular na Universidade de Música de Stuttgart.


Durante sua estadia na Alemanha, tocou em festivais de jazz onde participaram músicos como Bobby McFerrin, Lionel Hampton, Chucho Valdés, Ralph Towner, John Taylor e Jerry Bergonzi, entre outros. Na Alemanha, lançou dois CDs: "Temperado" e "Saxophonisches Ensemble B" e fez apresentações, além de outros países da Europa como Suíça, Holanda, França e Espanha.


Desde que voltou para Belo Horizonte, em 1998, se apresenta e grava como compositor e instrumentista ao lado de músicos como Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Juarez Moreira, Wagner Tiso, Ed Mota, Maria Rita, Yamandú Costa, Chico Amaral, Flávio |Henrique, Weber Lopes, Sérgio Santos, Túlio Mourão, Alda Rezende, Gilvan de Oliveira, Hamilton de Yolanda, Toninho Ferragutti, Paulinho Pedra Azul, Selma Carvalho e outros.


Em 2001, foi premiado pelo troféu "Pro Musica" como instrumentista mineiro do Ano 2000. Em 2003, recebeu o Prêmio BDMG de composição de música instrumental.


No final de 2005, gravou o seu primeiro CD no Brasil, "Revinda", com participação de Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Juarez Moreira, Chico Amaral, Flávio Henrique, Gilvan de Oliveira e Esdras Ferreira (Neném). O álbum ganhou o "Prêmio Marco Antônio Araújo" de melhor CD instrumental de 2006, no projeto BDMG Instrumental.


Entre dezembro de 2006 e janeiro de 2007, realizou uma turnê de oito concertos e dois workshops com o "Cléber Alves Quarteto" pela Alemanha e Suíça. Alves atua também como Pesquisador e Professor da Escola de Música da UFMG e Professor da Universidade Bituca em Barbacena.




GERALDO VIANNA


Violonista, compositor, arranjador e produtor musical. Começou a se interessar pela música ainda criança, depois de se encantar pelo violão de Dilermando Reis. Durante os estudos do violão, chegou a Baden Powell, influência que ficou para o resto da vida.


Já compositor, em 1981, interessou-se pelos clássicos - Bach, Beethoven e, especialmente, Richard Wagner. Em seguida, chegou ao jazz de Bill Evans e Chet Baker e à vertente impressionista da música, com Claude Debussy. Pesquisou ritmos brasileiros, principalmente o choro de Ernesto Nazareth, João Pernambuco, Pixinguinha, Heitor Villa Lobos e Garoto. Todas estas influências estão presentes no trabalho que desenvolve como compositor e arranjador.


O músico já se apresentou em todo o Brasil e, desde 1987, atua periodicamente em vários países da Europa (Dinamarca, Portugal, Espanha e França), divulgando seus CDs.


Com vasta experiência na área fonográfica, atua no mercado brasileiro há dezenove anos, como produtor musical e arranjador, tendo produzido mais de 100 CDs de artistas de destaque nacional.


Neste período trabalhou com as principais gravadoras do país, entre elas Movieplay, Eldorado, Velas, Empowerment e vários selos independentes. Produziu e fez arranjos para inúmeros artistas mineiros, tais como Fernando Brant, Tavinho Moura, Juarez Moreira, Tadeu Franco, Waldir Silva, Helena Penna, Pena Branca e Xavantinho, Trio Amaranto, entre outros. Atuou também como diretor musical em shows e produziu trilhas para vídeo e cinema.


Como arranjador e orquestrador, participou das trilhas musicais dos filmes: "Amor e cia" de Helvécio Ratton e "O tronco" de João Batista de Andrade.


Em sua carreira solo possui oito CDs e um DVD, lançados e distribuídos para o Brasil e exterior. Seu mais recente trabalho foi lançado em 2007: o documentário em DVD "Violões de Minas", que conta com a participação dos principais representantes do violão em Minas Gerais.


No show do dia 1º de agosto, Geraldo Vianna estará acompanhado por Esdra Ferreira - Neném (Bateria) e Milton Ramos (contrabaixo acústico). No repertório, composições próprias e arranjos de músicas de Ari Barroso, Baden Powell entre outros.


BALAIO DE JAZZ


Viviane Donner - Cantora, compositora, regente. Formada no curso de canto do CELF - Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez. Atualmente leciona canto na Pro-Music, desenvolve trabalhos como cantora na banda de pop rock Radicais Livres, techno com o DJ Dario Zani.


Giovanni Mendes - Baixista formado na Universidade Musicians Institute USA, diretor acadêmico da Pro-Music Escola de Música e bacharel em baixo acústico UFMG. Instrumentista da banda Joe Blues.


Fernando Dellaretti - Bacharel em Teclado pela Musicians Institute USA.Professor da Pro-Music Escola de Música.


Flávio Garcia - baterista, que fez parte da consagrada banda mineira Radar Tantã. Professor da Pro-Music Escola de Música. E hoje integrante também da banda Karmin.


MAURICIO HALLACK


Pianista, compositor e arranjador, Márcio Hallack é atualmente um dos grandes nomes da música instrumental brasileira, representando Minas Gerais, dentro do contexto nacional, como um de seus mais fortes expoentes. Autodidata, reúne lições de música e vida pelo contato com Esther Scliar, Luis Eça, Vilma Graça, Gilberto Tinetti e com músicos com quem já tocou e excursionou.


Já se apresentou em shows e gravações ao lado de grandes nomes da música brasileira e internacional, como Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Gilson Peranzzetta, Mauro Senise, Jaques Morelembaum, Robertinho Silva, Marcos Suzano, Victor Biglione, Raul de Souza, Marcio Bahia, Novelli, Nelson Angelo, Nico Assumpção, Paulo Russo, Galo Preto, David Chew, Jean Pierre Zanella (Canadá), Kip Reed e Matt Perko.


"Talismã", seu primeiro disco, lançado nos Estados Unidos, teve participação especial de Telma Costa. O segundo álbum, "Tudo Azul", teve a faixa "Um presente pro titio" premiada na Rodada Brahma de MPB e gravada pelo grupo Galo Preto. Em seu mais recente CD solo, "De Manhã", lançado em 2003, Márcio Hallack homenageia Hermeto Pascoal, Toninho Horta e Gilson Peranzzetta, aos quais dedica três músicas: "Free campeão", "Da Horta", "Maestro Gil", que lhe rendeu a indicação ao Premio Tim.


Atualmente, Maurício Hallack está em fase de lançamento do CD "Piano Solo, choros e canções" com releituras de Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Hermeto Pascoal, João Pernambuco, além de músicas autorais, com elogios da critica especializada.


Como reconhecimento do seu talento, Maurício Hallack foi vencedor do Prêmio BDMG-Instrumental em 2002 e 2007.


Jimmy Duchowny


Baterista norte-americano radicado no Brasil há vinte anos e banda convidam o cantor, guitarrista e arranjador norte-americano, Mark Lambert, radicado no Brasil há quatro anos. Eles apresentam músicas do CD que estão gravando e destacam arranjos novos e ousados do Classic Rock, tipo "Blowin' In The Wind" (Bob Dylan), "Great Balls of Fire" (Jerry lee Lewis) e "I Still Haven't Found" (U2). O baixista mineiro, Enéias Xavier, completa esse trio de craques.


BERNARD FINES e jÚlio Bittencourt trio (RJ)


Bernard Fines chegou ao Brasil em 1992 para atuar como gerente de desenvolvimento de produto em empresas de alto-falantes para montadoras. Em 2003, deu início a carreira de músico profissional, encerrando suas atividades de engenheiro.


Conta o próprio Bernard: "Escolhi as canções que sempre cantei na noite. É o meu TOP 13, letras carregadas de poesia, melodias bonitas. Escolhi a partir dos bilhetinhos que recebia. Entre todas, decidi por aquelas nas quais me encontrava, tocando mais fundo a saudade da minha terra. Não entendia, como iria cantar as músicas que não eram da minha geração, tamanha era a minha vontade de surfar na onda exótica da MPB, de chegar mais perto dos segredos de uma das melhores músicas populares do mundo: a canção cool de João Gilberto, o afro-cabeça de Gilberto Gil, o modernismo urbano de Caetano Veloso, a poesia literária de Chico Buarque. Eu queria apenas mergulhar no suingue sofisticado da bossa nova e suas vertentes... Com o tempo, e a ajuda do público brasileiro, apaguei meus preconceitos, li as letras, ouvi as melodias, fucei a biografia dos artistas, e descobri que a minha alma de cantor estava ali, virgem, no coração mesmo dessas músicas que acompanharam a minha infância... Atrás deste disco, há encontros, amizades, arranjadores, músicos, jornalistas, produtores que me deram oportunidade. Mas o mais importante foi a escola da MPB, que abriu a minha mente, sem a qual não poderia ter aproveitado as portas abertas. E a vontade de resgatar um repertório romântico numa linguagem nova, longe dos clichês, e mais perto da poesia musicada, que sempre admirei nas obras de muitos intérpretes brasileiros."


SOUS LE CIEL DE PARIS é também um encontro entre um trio de jazz e um cantor francês no interior do Rio. Para não correr o risco de déja vu, os arranjos foram feitos a partir de violão-voz de Bernard, sem divulgar os arranjos das versões originais aos músicos.


Repertório: Sous le ciel de Paris, Que reste-t-il de nos amours, Et maintenant, Hier encore, La vie en rose, Ne me quitte pás, Les feuilles mortes, Que c'est triste Venise, C'est si bom, La Bohème, Tous les visages de l'amour, Joana francesa, Comme d'habitude e Claude.


DINO RANGEL


O guitarrista Dino estudou música com Sergio Benevenuto e Yan Guest. Pouco tempo depois, foi pra Nova lorque tocando com grupos brasileiros e também para ter aulas com guitarristas de jazz, regressando ao Brasil em 1991, dando início à carreira profissional.


Integrou os grupos Suzete Drinks, Palha de Milho, Saloon & Cia e formou um quarteto instrumental com Marcos Nimrichter (piano), André Rodrigues (baixo) e Gelsinho Moraes (bateria). Acompanhou a cantora Beth Bruno e o cantor e compositor Fred Martins. Em 1994, excursionou por vários países da Europa com o grupo Brasiliana.


Em 1998, Dino lançou seu primeiro disco solo pelo selo Niterói Discos, assinando a metade das dez faixas do CD "Café", enquanto o trompetista Luisão Ramos fornece três composições. Tom Jobim e Peter Pan ganham inspiradas releituras de "Antígua" e "Se queres saber", respectivamente. Acompanhado por músicos como Arthur Maia, Zé Canuto, Márcio Bahia, Marcos Nimrichter e Cláudio Infante, entre outros, Dino também é o arranjador da maioria das faixas.


Em 2001, participou do CD "Jazz From Brasil" com a faixa Antígua (Tom Jobim), lançado no Japão, Europa e EUA e indicado para o Grammy como melhor álbum Latin Jazz. Fez parte também da compilação do 6º "Compasso, Samba & Choro" (2003) da gravadora Biscoito Fino. Foi selecionado em 2º lugar no edital da Niterói Discos (2006) ao lado de Ronaldo do Bandolim, Rogério Souza e Luiz Alves, para gravar seu 2º CD solo.


Dino Rangel apresenta seu 2º CD com participação dos músicos Márcio Bahia (bateria), Zé Canuto(sax, flauta e arranjos), Mazinho Ventura (baixo), Marcos Nimrichter (piano e acordeon), David Feldman (piano), Ney Conceição (baixo) e Beth Bruno (vocal); com composições de autores como Guinga, Tom Jobim, Dori Caymi, Victor Assis Brasil.


O álbum do guitarrista passeia pelo samba, choro, toada, baião e frevo. Dino faz uma homenagem ao cronista Rubem Braga (As Boas Coisas da Vida), com o título "Partir...Voltar". Sugerindo como no título do livro, uma das melhores coisas da vida, numa alusão a música de improvisação, ou seja, partir, improvisar, viajar depois voltar fazendo com que toda essa "viagem" (improviso) faça sentido.


VIBRATRIO


O grupo Vibratrio, formado por Antonio Loureiro, Fred "Derf" Heliodoro e André "Limão" Queiroz, com apenas um mês de existência, já vem arrancando exclamações do público devido à sua originalidade e à sonoridade que alcançam devido à incomum formação. O repertório é uma mistura de rock`n roll, funk, jazz e música brasileira, com temas como Crosstown Traffic de Jimi Hendrix, Viva o Rio de Janeiro de Hermeto Pascoal, Beauty and the Beast de Wayne Shorter, Flim da banda The Bad Plus, Knives Out do grupo Radiohead, Um Dom pra Salvador de Ed Motta e mais outros "standards" da música instrumental, como Bright Size Life do guitarrista Pat Metheny e Little Sunflower de Freddie Hubbard.


O Vibratrio é composto por:


Antonio Loureiro - Como baterista, vibrafonista, marimbista e percussionista. Conquistou em 2007 o VII prêmio BDMG instrumental de composição e arranjo.


Fred "Derf" Heliodoro - Estudante de contra-baixo na Universidade Federal de Minas Gerais, baixista, guitarrista, compositor e produtor musical, nascido no Rio de Janeiro, Fred começou a tocar aos 6 anos de idade e, já aos 10, tocou com o pai - o guitarrista e compositor, Affonsinho. Com 20 anos, vem se apresentando ao lado de grandes músicos mineiros Ganhou o prêmio "Jovem Instrumentista BDMG Cultural 2007", e acompanha diversos cantores mineiros através do Projeto Viva a Praça. Em 2008, foi selecionado através do concurso "Novos Talentos do Jazz", realizado pelo Cafe com Letras, para tocar com seu grupo, The Derf Sound Group, e um trio do qual faz parte, Vibratrio, no famoso Festival de Jazz da Savassi. Acompanha o pai, Affonsinho, em seu novo trabalho, Belê.


André "Limão" Queiroz - Sua carreira profissional teve início em 1985, quando começou a apresentar-se em bares de Belo Horizonte, tendo a oportunidade de se aperfeiçoar em diversos estilos de música. Desde então, André vem atuando em estúdios e palcos, do Brasil e do mundo, com grandes representantes da música brasileira. Com o cantor e compositor Kiko Klaus tem feitos shows pelo Brasil além de uma apresentação em Barcelona em 2005. Com o guitarrista e compositor Juarez Moreira e o saxofonista e compositor Nivaldo Ornelas fez turnê em 2004 pelo norte e nordeste do Brasil e também foram em 2005 a Paris. Em janeiro de 2007, junto ao compositor e saxofonista Cleber Alves. fez uma turnê na Alemanha e Suíça. Foi um dos ganhadores do prêmio BDMG Instrumental 2007 com duas composições próprias e um arranjo. Lecionou em 2003 na UFMG no curso de extenção de bateria popular e em junho de 2006 conquistou a vaga de professor de bateria e percussão popular na UFMG através de um concurso público.


CHICO AMARAL


Mais conhecido como letrista do Skank, Chico Amaral começou sua carreira em 1979, no conjunto de choro "Naquele Tempo". Além de Samuel Rosa, o músico compôs com muitos artistas, como Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Ed Motta, Totonho Villeroy, Affonsinho, Flávio Henrique, Leo Minax e Juarez Moreira.


Em 2007, Chico Amaral ganhou como saxofonista o prêmio de melhor instrumentista do concurso BDMG para compositores de música instrumental. Lançou em agosto seu CD autoral "Singular", o primeiro solo de sua carreira. O CD independente, foi realizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Telemig Celular e do próprio autor.


Participaram do lançamento os músicos André "Limão" Queiroz (bateria); Enéias Xavier (baixo); Magno Alexandre (guitarra); Ricardo Fiúza (teclados); Chico Amaral e Cleber Alves (sax), com participações especiais do cantor Kadu Vianna, do saxofonista Vinícius e do percussionista Magrão.


Composto por treze faixas, sendo dez instrumentais e três canções, o cd foi gravado em fita analógica, no estúdio Máquina, em BH, e no Mega , RJ . Os arranjos foram feitos por Chico Amaral. Participaram do disco: Lincoln Cheib e André "Limão" Queiroz, revezando na bateria; violões e guitarras de Wilson Lopes e Beto Lopes; nas guitarras, Magno Alexandre, Giuliano Fernandes e Leo Nastácia; nos sopros, além de Chico Amaral no sax tenor, Paulo Márcio (trompete), Cleber Alves, Vinicius Augustus (saxes tenor, soprano e barítono) e Pedro Aristides (trombone). Zeca Magrão é quem faz todas as percussões, e Ricardo Fiúza, os teclados; Adriano Campagnani e Kiko Mitre dividem os baixos com Enéias Xavier. As cordas mineiras ficaram a cargo de Antônio Viola e Firmino Cavazza. Em "Bodas", cordas arregimentadas por Lui Coimbra, do Rio. Na música "Borboleta", o piano é de Rafael Vernet.


A produção musical foi dividida entre Robertinho Brant e Chico Amaral. O técnico de gravação e mixagem foi César Santos e o cd foi masterizado no estúdio Classic Master em SP, por Carlos Freitas.


As participações especiais apresentam a voz de Samuel Rosa e o baixo de Lelo Zanetti na canção "Bodas", e Leo Minax canta em duas parcerias dele com Chico - Tempo de samba e Boca. Nos vocais de "Bodas" estão Pablo Castro e Gustavo Buchecha.


Ainda em 2007, o músico lançou em dezembro o DVD "Hotel Maravilhoso" em parceria com Marina Machado e Flávio Henrique. Atualmente, prepara junto com o Skank o mais novo álbum da banda, escrevendo letras. E juntamente com os músicos Lincoln Cheib, Wilson Lopes, Beto Lopes, Celso Alves e Ricardo Fiúza, Chico Amaral formou o grupo de música instrumental "Lado B", que executa com arranjos próprios a obra de Milton Nascimento.


SCOTT FEINER E PANDEIRO JAZZ


O que acontece quando se mistura a riqueza rítmica do pandeiro brasileiro com a intensidade do jazz nova-iorquino? Scott Feiner, norte-americano, ex-guitarrista de jazz de Nova Iorque, encontrou a resposta. Movido por sua paixão pelo pandeiro, veio para o Rio de Janeiro onde conheceu grandes músicos e alguns dos melhores pandeiristas brasileiros. Dedicou-se, aprendeu, aperfeiçou-se e pós-graduou-se na noite carioca.


Mas Scott queria mais. Tantos anos como guitarrista na noite nova-iorquina, uma experiência que, se misturada ao timbre inconfundível do pandeiro e os ritmos assimilados no Brasil... poderia criar algo novo. Tocar com grandes improvisadores e interpretar temas diversos, não só o tipo de som que seria considerado "normal" para o pandeiro.


Em 2005, gravou um disco inovador fruto de toda essa mistura "Pandeiro Jazz" que contou com alguns dos melhores talentos da cena jazzística de Nova York como: saxofonista Joel Frahm, violonista Freddie Bryant, e baxista Joe Martin. Além de algumas composições próprias, o grupo interpreta alguns clássicos de John Coltrane, Horace Silver, Wayne Shorter e Stevie Wonder com uma nova sonoridade. Esta gravação é possivelmente o primeiro CD de jazz usando somente o pandeiro como o instrumento de percussão, no lugar de uma bateria clássica de jazz.


Depois do bastante elogiado lançamento do Pandeiro Jazz, Scott viajou para Nova York para fazer um show de lançamento no renomado clube de jazz Smoke. Um jornalista da revista All About Jazz-New York escreveu a seguinte nota sobre o show e o CD:



"Justamente quando você pensava que havia muito pouca gente capaz de acrescentar algo ao mundo do jazz, eis que surge esse músico nascido em Nova York com um pandeiro em suas mãos para provar o contrário … Pandeiro Jazz representa uma inovação que merece uma audiência ampliada."



No Brasil, onde o disco recebeu quatro estrelas pelo Jornal O Globo, e foi eleito uns dos Melhores CDs de 2006 pelo site Music News.


Scott toca com alguns dos melhores músicos do Rio de Janeiro incluindo o saxofonista Marcelo Martins (Djavan, João Bosco), pianista David Feldman (Leila Pinheiro, Paulo Moura), baixista Alberto Continentino (Caetano Veloso, Ed Motta) e as vezes como quinteto, com trompetista Jesse Sadoc (Guinga, Lenine).


Em qualquer lugar que eles se apresentam, Scott Feiner & Pandeiro Jazz impressionam o público com seu alta energia, interação musical, 'groove' e as novas possibilidades do pandeiro.


VIOLÕES DO HORIZONTE


"Eram seis violões mineiros tocando a alma brasileira e já não eram seis, eram sete, pois os dedos de Toninho Horta se uniram aos sessenta. Os braços de Antônio se juntaram aos doze e Gilvan, Juarez, Geraldo, Weber e Caxi desenhavam nas cordas de seus instrumentos os caminhos da música popular do país.


Violões do Horizonte contempla a história que foi de João Pernambuco e Villa-Lobos, Dilermando Reis e Garioto e Balden ampliou e espalhou por gerações que foram surgindo dos diversos pontos do Brasil. Brasil terra da música e do violão, violão que se carrega como se conduz uma mulher, que se toca como se toca a pele de uma mulher.


Violão que nos Belo Horizontes das Minas Gerais encontro abrigo e se multiplicou em quantidade e qualidade. Harmonia de nuvens, melodia de estrelas, ritmo de anjos. Eram seis samurais de violão em punho e de repente eram sete pois o homenageado também quis tocar nesta horta. E a música brasileira inventou acordes eternos. Inimagináveis." - Fernando Brant


Violões do Horizonte une Gilvan de Oliveira, Beto Lopes, Caxi Rajão, Geraldo Vianna, Weber Lopes e Juarez Moreira em um trabalho que coloca em cartaz a notória qualidade, a riqueza e a beleza do trabalho dos músicos mineiros. O projeto registrou no ano 2000 um momento nobre da qualidade musical em Belo Horizonte. A união destes músicos se deu através de um trabalho que buscou valorizar a individualidade e somar os talentos em resultados inusitados.


Assim, resgata de forma responsável a contribuição dos violões para a música, através de uma criação expressiva e original. Composição, execução e orquestração unem a técnica à inspiração e a liberdade de criar. A história do violão e proverbial identificação do povo brasileiro com este instrumento consolida-se, transbordando em forma de uma geração brilhante de violonistas.


Os seis violonistas foram selecionados pela variedade timbrística e melódica, pelo refinamento técnico e pelo rigor na escolha do repertório. Juntos, refletem a contemporaneidade da linguagem musical e sua maturidade de expressão. Nomes, personalidades, e estilos diversos passeiam pelas facetas de uma nova linguagem - livre - que surge na música deste país. Esta união dos "Mestres do Violão" revela o poder musical de Minas e imprime a dignidade do violão com um instrumento nobre.


No repertório obras de Geraldo Vianna, Beto Lopes, Weber Lopes, Caxi Rajão, Juarez Moreira, Gilvan de Oliveira e Toninho Horta em homenagem especial.


TONINHO HORTA


Compositor, cantor e instrumentista - nasceu em berço musical. Seu avô materno, João Horta, era maestro e deixou sua marca como compositor de música sacra e popular em algumas cidades mineiras. Além disso, Toninho teve em sua formação autodidata forte influência da mãe e de seu irmão mais velho, o baixista Paulo Horta. Este liderou, nos anos 50, o Jazz Fã Clube - grupo de seletos músicos mineiros que difundiam o melhor do jazz em Belo Horizonte. Assim, Toninho sugava tudo o que podia para o seu conhecimento musical, iniciado precocemente aos dez anos.


Músico profissional já aos dezesseis, incentivado pelo irmão, Toninho começou a tocar na noite belo-horizontina. Nessa mesma época conheceu Milton Nascimento, Beto Guedes e Lô Borges, que mais tarde iniciaram parcerias musicais, culminando no movimento que marcou a história da MPB nos anos 70 - o Clube da Esquina.


Após sua transferência para o Rio de Janeiro, no final dos anos 60, Toninho projetou-se para o mercado nacional. Nos anos seguintes, entre Minas Gerais e o Rio, trabalhou em centenas de gravações, ao lado de muitos artistas consagrados. Dentre tantos, Gal Costa, Nana Caymmi e Elis Regina.


Já nos anos 90, radicado em Nova Iorque, o músico consolidou sua arte no exterior. A partir daí, seguiu viajando ininterruptamente para o Japão, Coréia e vários países na Europa, onde tocou com grandes nomes internacionais. O virtuosismo de sua guitarra deu-lhe o prêmio de 5º melhor guitarrista do mundo pela revista londrina Melody Maker, em 1977, e o 7º melhor, em 1988, consagrando-o como um dos mais admirados músicos dos últimos tempos.


A versatilidade com o violão e a guitarra, o vocal e os arranjos originais fazem deste músico um mestre do bom gosto. Com uma concepção sofisticada, "ele é um dos músicos mais inspirados do mundo no que diz respeito à melodia e harmonia", como sublinha o guitarrista americano Pat Metheny. Além de tal reconhecimento pela crítica mundial e por músicos de toda parte do planeta, Toninho leva na bagagem 23 CDS lançados de sua autoria, contando alguns com relançamentos.


Paralelamente à sua carreira artístico-musical, Toninhoempreendeu, em 2000, seu próprio selo - Minas Records. Neste já figuram em catálogo seis de seus cds, os quais anteriormente só haviam sido lançados no exterior. Segue, neste projeto, a edição brasileira do restante de sua obra musical.


Um inusitado encontro com George Benson, em 2005, rendeu a Toninho Horta a direção musical de um cd com o instrumentista norte-americano, no Brasil. O músico mineiro, além da responsabilidade da direção, produção e arranjos musicais, também participa ao violão. Ainda em 2005, teve seu nome incluído numa compilação da Sony/BMG americana dos 74 guitarristas mais importantes dos últimos 100 anos do Blues ao Jazz no mundo.


Neste mesmo ano, Toninho Horta recebeu mais um reconhecimento em sua brilhante carreira, com a indicação à 6ª edição do prêmio Grammy Latino. Com o álbum Toninho Horta com o Pé no Forró, o músico mineiro concorreu na categoria melhor álbum de música popular brasileira ao lado de outros grandes artistas da nossa música.


Afora tantos projetos, Toninho prepara o Livrão da Música Brasileira, que será um marco histórico para os apreciadores, pesquisadores e profissionais de música. Trata-se de uma compilação cronológica de 700 partituras, cifras, letras, além de informações sobre as principais composições que marcaram a história da música nacional nos últimos 100 anos.


Além disso, Toninho Horta se empenha nas celebrações de seu 60º aniversário de nascimento, em dezembro próximo, com o lançamento oficial do Livrão da Música Brasileira e uma grande turnê por diversas cidades brasileiras, apresentando suas composições históricas com orquestras sinfônicas, em arranjos inéditos de Wagner Tiso, Gil Goldstein, dentre outros.


Para 2009, Toninho Horta planeja a realização do II Seminário da Música Instrumental, desta vez abrangendo outras cidades e trazendo professores e músicos internacionais de países como Uruguai, Cuba, França, Itália e Estados Unidos.


ACID MINERA


Acid Minera é uma banda de jazz contemporâneo ("acid-jazz") que se destaca pela reunião de elementos do acid jazz, soul e funk, numa mistura a favor de novas e criativas visões musicais.


O jazz tradicional ganha ares dançantes e a experimentação instrumental aparece com arranjos cheios de groove, permitindo cada membro do grupo revelar o seu talento. Além das composições próprias, o Acid Minera interpreta temas de grandes gigantes do jazz como John Coltrane e Miles Davis.


Composta por Fabiano Martins no Saxofone, Flávio Mateus na guitarra, Senilo Dutra no baixo e Chiló na bateria. A performance ao vivo guarda ainda uma carta na manga: um DJ convidado a fazer scratches, glitches e efeitos eletrônicos.


MAURO RODRIGUES


O arranjador, instrumentista, maestro e compositor Mauro Rodrigues vai apresentar um repertório essencialmente autoral. Divide o palco com Rafael Martini - piano, Antônio Loureiro - bateria e Pedro Santana - contrabaixo, talentosos representantes de uma nova geração de músicos mineiros, instrumentistas, compositores e arranjadores.


Mauro Rodrigues- Graduado em flauta pela Escola de Música da UFMG e mestrado em musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música(RJ). Estudou composição com Prof. Eduardo Bertola (Argentina) Participou do programa de Professor Visitante na Escola de Música da UFMG. Foi Pesquisador Visitante pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).


Na década de 80 formou com Juarez Moreira, Yuri Popoff, Neném e José Namem o grupo "Vera Cruz" Na década de 90 formou com Lincoln Cheib, Ivan Corrêa, Wilson Lopes e Bento Menezes o grupo instrumental "Edição Brasileira" que gravou o disco "Lua" lançado em vinil em 90 e o CD pela Karmin em 2001. Desenvolveu com Esdra Neném Ferreira o projeto "Suíte para os Orixás" para sexteto e orquestra de cordas, gravado em 2006 com tornê de lançado no ano de 2007, sob o patrocínio da Natura Musical. O trabalho foi agraciado com o Prêmio BDMG Instrumental 2006 e o Prêmio Marco Antônio Araújo - melhor CD instrumental de 2007. Participou da edição 2007 do festival Tudo é Jazz com a "Maria Shneider Orchestra.


Atualmente é professor da Escola de Música da UFMG, tendo sido o coordenador e curador dos 35º a 39º Festivais de Inverno da UFMG em Diamantina e do projeto de música instrumental "Música de Domingo". Tem atuado como compositor, arranjador e instrumentista em projetos como "Um Sopro de Brasil", "Minas Experimental - OSMG", e ao lado de Adélia Prado, Amaranto, Babaya, Beto Guedes, Juarez Moreira, Hermeto Paschoal, Milton Nascimento, Nelson Aires, Paulinho Pedra Azul, Rudi Berger, Toninho Horta, e Tavinho Moura, dentre outros.


Antonio Loureiro (bateria) - Natural de São Paulo, criado em Belo Horizonte no seio da produção musical mineira, desde muito cedo começou a atuar profissionalmente como baterista e percussionista. Atualmente cursa o bacharelado em percussão na Escola de Música da UFMG. Multi-instrumentista, desenvolve trabalho autoral na Misturada Orquestra e em trabalhos paralelos. Conquistou os prêmios Jovem instrumentista do banco BDMG em 2006 e o BDMG instrumental em 2007.


Rafael Martini (piano)- Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, Martini é multi-instrumentista, vem desenvolvendo intensa atividade musical com importantes nomes da música em Minas, seja como instrumentista, arranjador, além de desenvolver trabalho autoral com os grupos "Quebra Pedra" e "Sexteto". É bacharel em composição pela Escola de Música da UFMG. Vencedor do prêmio BDMG Instrumental 2005.


Pedro Santana (contrabaixo)- Bacharelando em contrabaixo pela UFMG, tem desenvolvido intenso trabalho como músico em apresentações e gravações ao lado de artistas como Kriostoff Silva, Maley-ka dentre outros. Ganhador do prêmio "Jovens Instrumentistas" 2007 do BDMG Cultural.


MARIA BRAGANÇA


Desde de 1995 saxofonista Maria Bragança vêm conquistando seu público no Brasil e Europa. Na formação Maria Braganca Quarteto interpreta uma mistura bem sucedida do Jazz - Brasileiro e Europeu ,da musica erudita e popular. Sua linguagem cria pontes musicais entre a Europa África e América do Sul.


Maria Bragança nasceu em Itabira Minas Gerais e realizou seus estudos acadêmicos no Brasil e na Alemanha. Seu estilo pessoal é uma mistura bem-sucedida de jazz brasileiro e europeu, música erudita e contemporânea e da musica popular brasileira.


A saxofonista e compositora já protagonizou uma série de concertos internacionais, com destaque para os recitais que fez ao lado do pianista Roberto Szidon, na Academia de Música Sion, na Suíça, e na Robert Schumann Saal em Dusseldorf, Alemanha.


Tocou também no Teatro La Lucenaire Paris Franca e na Sala Sao Paulo acompanhada pela pianista Maria Teresa Madeira. Outro concerto de destaque aconteceu no Colonia Jazz Festival em 2005.


Com Djalma Corrêa realizou uma serie de concertos a partir do Sesc Pompeía de São Paulo por ocasião do lançamento do cd Barro Oco. Os concertos foram realizados na Carl Orff Saal em Munique, Alemanha Boesendorf Saal em Viena Austria e na Akademie Brasil Europa em Colônia, Alemanha, com o Ensemble ALMA BARROCA.


Desde 1995 com lançamento de seu segundo CD Barro-Oco no mercado brasileiro, a saxofonista Maria Bragança vêm no Brasil e na Europa conquistando um público seduzido pelas suas interpretações e composições.Dominando como poucos seu instrumento e demonstrando rara sensibilidade na transcrição de obras de Johann Sebastian Bach, Heitor Villa-Lobos, Darius Milhauld e Pixinguinha.


O show estabelece pontes musicais entre linguagens do jazz,choro,samba construídas sob a exploração das sutilezas tão díspares - e ao mesmo tempo tão complementares - que há entre a linguagem brasileira e o jazz . È uma mistura bem-sucedida e humorada de jazz brasileiro e europeu, da música erudita e contemporânea com a música popular brasileira".


Trio é composto por Maria Braganca (saxofone alto e soprano), Humberto Junqueira (violão de sete cordas), Lenis Rino (percussao e bateria) e conta sempre com alguns convidados especiais.


RUFO HERRERA & SYLVIA KLEIN


SYLVIA KLEIN - A cantora brasileira começou seus estudos de canto com Amin Feres, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, completando-os em Duesseldorf, na Alemanha, com L. Stano (Polônia), Stan Unruh (EUA.) e com o cantor lírico e professor, Stephen Bronk (EUA.).


Sylvia debutou como Valencienne (A Viúva Alegre) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Cantou Musetta (La Bohéme), como também Zerlina (Don Giovanni), Hanna Glawary (A Viúva Alegre), Micaela (Carmen), Condessa de Boissy (Lo Schiavo) e Rosina (Il Barbiere di Siviglia). Com a produção da ópera Lo Schiavo de Carlos Gomes, dirigida por Fernando Bicudo, participou de uma tournée por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Belém e São Luis de Maranhão. No Festival de Ópera de Belém, cantou Papagena (A Flauta Mágica) e nas remontagens das óperas Il Barbiere di Sivigla e La Serva Padrona, interpretando respectivamente Rosina e Serpina. Apresentou-se no Theatro Municipal de São Paulo como Anaide em Nino Rota's 'Il Cappello di Paglia di Firenze' e no Stabat Mater de Rossini.


Interpretou a criada Serpina, no primeiro filme de ópera brasileiro, La Serva Padrona, dirigido por Carla Camurati, recebendo o prêmio HBO de cinema. Como co-fundadora da Companhia de OperaBuffa em Belo Horizonte, ela também interpretou Angélica na produção da ópera La Serva e l`Ussero de Luigi Ricci.


Ao lado dos papéis acima mencionados, encontram-se em seu repertório: Despina (Cosi fan tutte), Susanna (As Bodas de Figaro), Pamina e Papagena (A Flauta Mágica), Marcellina (Fidelio), Aennchen (Der Freischuetz), Rosina (O Barbeiro de Sevilha), Norina (Don Pasquale), Lauretta (Gianni Schicchi), Liú (Turandot), entre outros


Sylvia Klein tem-se destacado pelas sempre elogiosas produções de cantatas, missas e oratórios, como As Estações de Haydn, a Nona sinfonia e a Missa em Do Major de Beethoven, o Réquiem e a Missa de Coroação de Mozart, a Missa Solene de Gounod, e Carmina Burana de Orff, entre outras, e seus recitais com o pianista Wagner Sander, pelo Brasil, Washington (EUA) e Londres (Inglaterra).


Cantou sob a regência de renomados maestros como Abel Rocha, Aylton Escobar, Carlos Eduardo Prattes, Claudio Cruz, David Machado, Emilio de César, Eugene Kohn, Flavio Florence, Gabriel Guimarães, Isaac Karabtchevsky, José Maria Florêncio, Julio Medáglia, Manfred Schmidt, Silvio Viegas, e foi dirigida pelos diretores Tizuka Yamasaki, Mario Corradi, Beppe de Tomassi, Bibi Ferreira e Carla Camurati, entre outros.


RUFO HERRERA - Compositor argentino, nascido em Córdoba e radicado no Brasil desde 1963. De iniciação autodidata, recebe posterior orientação do professor bandoneonista Pedro Garbero. Viajando em 1957 para Buenos Aires, realiza estudos de aperfeiçoamento em bandoneón ,com Marcos Madrigal, e ingressa no Conservatório Nacional onde estuda violoncelo com o Professor Roberto Libón.


Na década de 60 viajou por países da América Latina, em pesquisa sobre aspectos estruturais, timbres e estética da música dos povos remanescentes das civilizações originais do continente Centro e Sul-americano. Radicou-se em São Paulo em 1963 e iniciou seus estudos de composição sob orientação do maestro e compositor Oliver Tony, e piano complementar com Marta Cerri.


Em 1968, estréia como compositor no Festival de Música Contemporânea Brasileira de São Caetano do SUL/SP, com a obra "Oito Variações para Orquestra de Cordas sobre um Tema Pentatônico" interpretado pela Orquestra Musicâmera de São Paulo, sob a regência do maestro Thomas di Jaime.


Em 1969, convidado pelo grupo de compositores da escola de Música da Bahia (UFBA), radicou-se em Salvador, integrando o movimento emergente da música contemporânea brasileira, estreando mais de 50 trabalhos.


Teve obras premiadas em diversos eventos, tais como: Festival de Música da Guanabara/ RJ, concurso de Composição do Goethe Institut, Concurso Nacional de Bolsa de Artes/ SP, Festival de Cinema Brasileiro com trilha para o filme "Negócio da China", de João Vargas e Prêmios Pró-Música/MG.


Discografia: LP "Tangos de Vanguarda" - 1966; CD "Tocada Del Alba" - 1994; CD "Bandoneón" - Rufo Herrera e Orquestra de Outro Preto - 2002 (Selo Karmim); CD "Latinidade" - Orquestra de Ouro Preto - 2006 ( Selo Karmim) - Indicado ao Grammy Latino "Best Instrumental Album" - Field # 12





TOCAIANGÁ


Grupo musical criado em 1998, o Tocaiangá traz uma bagagem de pesquisas, composições e arranjos. Baseando na música brasileira, latina americana e privilegiando a música mineira, o grupo musical Tocaiangá valoriza em igual importância não apenas a música instrumental, mas também a palavra na música.


O Tocaiangá é formado por:


Walner Lucas - pianista, compositor, produtor musical e arranjador começou seus estudos no curso de formação musical da UFMG, onde participou também do Curso de Prática da Improvisação em Música Popular Contemporânea. Bacharelado em música (piano) na UEMG, também trabalha como diretor musical e compõe trilhas para espetáculos do Circo Teatro Olho da Rua. Compôs e foi diretor musical do espetáculo "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente. Compôs e foi diretor musical da peça teatral A Fantástica Maquina Do Tempo, trilha indicada ao prêmio SIMPARC como Melhor Trilha Original de Espetáculo Infantil. Participou da gravação de quatorze CDs de artistas de Belo Horizonte.


William Serra - violonista, compositor, produtor musical, letrista e arranjador, participou do V e VI Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga pela Universidade Federal de Juiz de Fora onde foi aluno do violonista Turíbio Santos e Léo Soares, participando da primeira gravação da Missa em Sol Maior e Credo em Dó do compositor colonial mineiro Joaquim de Paula Souza. Compôs e foi diretor musical da peça teatral A Fantástica Maquina Do Tempo trilha indicada ao premio SINPARC como: Melhor Trilha Original de espetáculo Infantil.


Eduardo Moreira - contra-baixista, produtor musical e arranjador, participou do Curso de Prática da Improvisação em Música Popular Contemporânea da UFMG, da Orquestra Jovem do Palácio das Artes e foi diretor musical do músico Babilak Ba. Já participou da gravação de CDs de vários artistas mineiros e vem desenvolvendo um novo trabalho com contra-baixo acústico na música brasileira.


Bruno Zattar - percussionista e arranjador trabalha com instrumentos convencionais, alternativos e com a criação de novos instrumentos e vem fazendo boas experimentações no Tocaiangá. Estudou a riqueza dos ritmos brasileiros com o compositor e baterista Nenê.


Jhonny Erno - Considerado em Minas Gerais como um grande e novo talento do nível de Naná Vasconcelos, Airto Moreira e essa gente fabulosa do Brasil, Jhonny Erno, realiza no Tocaiangá todo o seu experimentalismo como a sua percussão visual e conceitual.


Em 2005, o grupo lançou o seu primeiro CD independente chamado "Tocaiangá". O grupo também se destacou no IV Prêmio BDMG-Instrumental sendo premiado com a melhor apresentação da noite na escolha do público.





CELSO MOREIRA


Celso Moreira nasceu em Guanhães e descende de uma família que sempre cultivou o gosto pela música, a exemplo de seu pai, Rivadávia Moreira e do irmão, o guitarrista e compositor Juarez Moreira.


Em 1968 mudou-se para Belo Horizonte, onde conheceu Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Wagner Tiso e Milton nascimento. Desde então desenvolveu uma bem sucedida carreira de músico, enquanto elaborava parcerias musicais com nomes importantes da MPB, como Fernando Brant e Murilo Antunes.


No ano de 2007, gravou e lançou "Celso Moreira Autoral", seu primeiro álbum solo, contendo doze faixas de músicas autorais, acompanhado por um time de craques, como André Limão Queiroz, Milton Ramos, Cristiano Caldas, Kléber Alves e Ricardo Fiúza, com apoio da Lei Roaunet e patrocínio da CEMIG, do BDMG Cultural e da Seguradora Minas Brasil.


Celso Moreira é, essencialmente, autodidata, mas foi aluno de Nelson Farias e Sérgio Benvenutu, estudando harmonia e improvisação. Atualmente é professor de harmonia, guitarra e violão, contando com um elenco significativo de alunos, o que contribui para credenciá-lo a workshops e oficinas musicais, conforme proposto no projeto


Prêmios recebidos: Troféu "Faísca" 1992 como músico mais atuante do ano. Neste ano acompanhou Milton Nascimento em turnê pelo Brasil e pela Espanha com a ''Missa da América Negra''. Em 2001, foi um dos quatro músicos que receberam o prêmio BDMG - Instrumental.


No ano de 2006, saiu novamente vencedor do prêmio BDMG - Instrumental, que teve como desdobramento dois shows no SESC Pompéia de São Paulo, um show em Belo Horizonte, no SESI Minas, um show no Teatro Municipal de Nova Lima, além da participação no Festival Internacional de Jazz (Tudo é Jazz) em Ouro Preto. E já em 2008, Celso foi vencedor do Prêmio Marco Antonio Araújo como o Melhor Disco Instrumental de Produção Independente de Minas Gerais.


À DERIVA


Autores de uma proposta artística livre e inovadora no cenário da música instrumental brasileira, os músicos do À Deriva desenvolveram um modo particular de tocar, baseado na improvisação, na conversa não hierárquica entre os instrumentos e na ousadia para ir além de fronteiras estéticas.


Na alquimia que compõe o À Deriva estão presentes diferentes estilos de jazz (com destaque para sua vertente européia), além de música brasileira e latina. No entanto, o grupo não tem a preocupação de se enquadrar em identidades e padrões estéticos fechados. Ao contrário, procura produzir música orgânica preocupando-se em tornar sutis, difusas ou até inexistentes as fronteiras entre os diferentes estilos.


A riqueza e diversidade de vivências musicais que cada um dos músicos acumula e oferece ao grupo (uma vez que participam, juntos ou individualmente, de outros trabalhos consistentes como Quatro a Zero, Mandu Sarará, Orquestra Mundana de Carlinhos Antunes, Conversa Ribeira, Comboio, Sincrônica), associada ao caráter autoral do repertório que propõem e à ausência de amarras estéticas, convida o quarteto à experimentação. Contudo, experimentação que não resulta hermética, fria, uma vez que ela nunca ocorre apartada do compromisso com a expressividade na criação de diferentes cores e texturas.


O À deriva existe desde o ano de 2002. De 2004 em diante, na sua formação atual: Beto Sporleder, saxofones e flautas, Daniel Muller, piano acústico e elétrico, Guilherme Marques, bateria e percussão, e Rui Barossi, baixo acústico. O quarteto se apresenta com regularidade no cenário jazzístico paulistano desde seus primórdios e vêm obtendo, a cada dia, maior reconhecimento. Lançou em 2006 seu primeiro CD, "À Deriva", integralmente autoral. Em 2007, participou de importantes projetos culturais como o Prata da Casa (SESC Pompéia) e o Instrumental SESC Brasil (SESC Av. Paulista).


Atualmente o grupo lança seu segundo CD, que traz mais 10 composições inéditas do quarteto. Lançado através do selo À Deriva Discos, tem respaldo na Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e patrocínio da TBE - Transmissões Brasileiras de Energia. O CD teve produção técnica do experiente engenheiro de som Homero Lotito, tiragem de 2000 cópias e conta com distribuição em todo território nacional pela Tratore.


ENGSTFELD- WEISS QUARTET


Nestes dias em que a maioria das colaborações musicais parecem ter a esperança de vida de uma mosca de fruta, a aliança musical de mais de 30 anos de Wolfgang Engstfeld e de Peter Weiss segue em direção oposta.


A mais nova edição do legado de Engstfeld/Weiss é ainda outra vez um quarteto - sem dúvida, seu formato favorito. Fundado em 1996, junto com o baixista Christian Ramond e o pianista Hendrik Soll, formam um conjunto ideal que possuí a habilidade de criar a música inspirada com uma incrível unidade estilística, que é ao mesmo tempo original e aberta aos estímulos contemporâneos.


O material que este quarteto executa na maior parte autoral e pode ser ouvido nos CDs "59:59" e " Lisboa". Em 2006, lançaram uma nova gravação com novos arranjos de músicas de Robert Schumann, inspirada pelos poemas líricos de Heinrich Heine.


EILEINA


A inglesa nascida em Birmingham e rodou pela Europa, fazendo backvocal para o cantor italiano Zucchero. Aproveitando aqui e ali algumas chances, apresentou-se ainda na Itália, fazendo show de abertura para a cantora soul Giorgia. Casando-se, foi morar na Califórnia, onde sua carreira pegou força.


Eileina chama a atenção pela voz marcante que aprendeu a usar ainda criança, cantando gospel. Desde 1999, tem forte participação na cena de jazz da Califórnia. Em 2002, o reconhecimento de seu trabalho lhe rendeu dois importantes prêmios: Excelência em Música Jazz e Vocalista Feminina de Jazz do Ano, no "2002 Long Beach Jazz Search". Com o álbum "Introducing… Eileina Williams", gravado em apenas dois dias e trazendo canções como "Our Love Is Here To Stay" e "Willow Weep For Me", a artista tem se destacado no meio do jazz por sua versatilidade e talento.


WERNER "VANA" GIERIG


Vana é um dos pianistas e compositores de vanguarda do Jazz em Nova Yorque. Sua performance musical virtuosa e premiada foi reconhecida no mundo inteiro e integrou várias turnês e gravações de artistas como Regina Carter, Rachelle Ferrell, Lena Horne, Ute Lemper, George Howard, Special EFX, Najee, Warren Hill, Will Downing, e muitos outros.


Há dois anos, Vana foi apresentado pelo legendário baixista Eddie Gómez como um pianista proeminente da sua geração em uma apresentação especial de três dias no Iridium Jazz Club, em Manhattan. Vana lotou dois shows no New York Blue Note e abriu shows para Dionne Warwick, com seu aclamado quarteto chamado Vana Trio plus Brazilian Percussion, uma mistura original de culturas musicais, fundindo o trio clássico de Jazz Piano com o funk de Novas Yorque, ritmos brasileiros e influencias européias.


Ele tem excursionado com projetos especiais que evoluem em torno do formato Vana Trio, assim como Vana Trio plus Brazilian Percussion, eseu novo projeto Vana Trio plus Strings. Tem feito apresentações com as duas formações em recentes concertos em Istambul, em Lisboa, em Espinho (Portugal) e em New York.


Após sua estréia aclamada pela crítica com o álbum Small Regrets e o seguinte A New Day, que o manteve por semanas no topo da mais pedidas a lista Jazz Radio, Vana participou de inúmeras gravações.


Cópias promocionais de seu CD Ao Vivo foram produzidas, e o músico segue trabalhando na produção de seu DVD, ao mesmo tempo em que está envolvido com o grupo Vana Trio plus Strings.


Vana foi o pianista e compositor dos álbuns 2006 NPR Jazz Christmas CD, Marian McPartland & Friends¸ e escreveu em parceria com Kathryn Williams o CD The Moon on Christmas Eve.


Em 2004, Vana ganhou o ESAC Performance Activity Award por sua composição Healing In Foreign Lands no album #1 Album."


A série de TV Sex and the City solicitou, em 2003, uma composição e uma gravação para o especial de final de temporada com Sarah Jessica Parker & Mikhail Baryshnikov. Vana foi produtor executivo, diretor artístico musical, compositor e pianista no álbum Paganini: After a Dream de Regina Carter.





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